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Clube quer evitar atrito com o Guarani
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente do Palmeiras,
Mustafá Contursi, deve conversar
com os dirigentes do Guarani para acalmá-los por ter promovido a
saída abrupta de Jair Picerni.
Os dirigentes campineiros estão
especialmente irritados porque o
técnico havia assinado contrato
até julho de 2003 e sua permanência estava apalavrada até dezembro. Tanto é assim que o clube já
havia contratado cinco jogadores
por recomendação de Picerni, incluindo atacante Wagner e volante Esquerdinha, ex-comandados
de sua época de São Caetano
-além deles, vieram o goleiro
Jean, o zagueiro Paulão e o lateral-direito Paulo Henrique.
"Poucos clubes trabalham com
ética no futebol brasileiro", reclamou o vice-presidente do Guarani, Antônio Carlos Secacci, que
disse não ter recebido nenhuma
comunicação do Palmeiras.
Por lá, Picerni tinha uma remuneração mensal por volta de R$ 60
mil, valor inferior aos R$ 80 mil
oferecido pelos palmeirenses.
"Tem pessoas que cumprem o
que assinam e o que falam, mas
esse não foi o caso", reclamou o
dirigente campineiro.
Ele afirmou que, na última terça-feira, teve uma reunião com
Picerni, na qual fizeram todo o
planejamento para o ano de 2003.
"Quando ele me ligou no sábado à noite para dizer que ia para o
Palmeiras, me pegou de surpresa", afirmou Secacci. Até agora os
clubes tinham boa relação -uma
prova disso foi a compra conjunta
de Luizão e Djalminha em 1995.
Colaborou Diogo Pinheiro, da Folha Campinas
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