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Para brasileiros,
situação pode
afugentar elite
DA REPORTAGEM LOCAL
Mesmo se nem todas as modalidades puderem ser disputadas em Santo Domingo, o
Comitê Olímpico Brasileiro
não vê possibilidade de o Pan
de 2003 ser transferido de local.
"Agora é tarde, vai ser lá",
disse Marcus Vinícius Freire,
que chefiou a delegação brasileira nos Jogos de Sydney-2000
e fará o mesmo na República
Dominicana. "Se tivessem que
tirar [de Santo Domingo], deveriam tê-lo feito antes."
O problema, no entanto, é
convencer os atletas mais renomados a competir. Quem for
participar do Pan, afinal, certamente terá problemas.
Quando esteve em São Paulo,
para assistir à apresentação do
novo uniforme dos atletas brasileiros, Freire comentou que
as obras não estão seguindo o
ritmo esperado e que antevê
uma série de dificuldades para
os competidores.
"O calor é muito forte, chega
a fazer de 35C a 40C nesta
época do ano [agosto], a Vila
[Olímpica] não tem ar-condicionado. A maioria dos ginásios também não tem [só dois possuem sistema de refrigeração]. O sistema de transporte
não funciona muito bem..."
Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB, deve reunir
atletas, técnicos e dirigentes em
fevereiro para expor os principais problemas que deverão
enfrentar em Santo Domingo.
A própria Odepa, entidade
que administra o esporte pan-americano, reconhece que as
dificuldades serão grandes.
Cita o fato de ainda nem todas as modalidades do Pan-2003 terem consultores técnicos nomeados para ajudar na
preparação da competição.
O Rio de Janeiro, pelo contrário, apesar de abrigar o Pan
que será realizado apenas em
2007, terá todos os seus definidos ainda neste ano.
(JCA)
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