São Paulo, domingo, 24 de janeiro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

No Brasil, verba federal é a base para confederações

DA REPORTAGEM LOCAL

A maioria das confederações no Brasil têm de recorrer apenas aos recursos do governo federal para se manter. "A gente vive 100% do governo. É uma vergonha. Por que precisa ser sempre o governo? Fica dentro desse círculo em que não conseguimos outros patrocínios", diz o presidente da confederação de badminton, Celso Wolf.
Das 29 confederações ligadas ao Comitê Olímpico Brasileiro, a única totalmente independente de dinheiro estatal é a CBF. Entre as outras, há as que têm patrocínio estatal, como a Caixa Econômica no atletismo e os Correios nos esportes aquáticos. E todas recebem repasse da Lei Piva. Para a maioria, como tiro esportivo, tiro com arco, badminton, tênis de mesa, os recursos vêm só da lei.
E dirigentes relatam que a escolha do Rio para 2016 não abriu portas na iniciativa privada. Só estatais, como Petrobras e BNDES, deram espaço ao uso da lei de incentivo ao esporte.
Criada em 2007, a legislação vem sendo utilizada pelas confederações, que costumam ter seus projetos aprovados pelo Ministério do Esporte. Mas, na hora de captar o dinheiro com as empresas, é difícil conseguir uma disposta a investir, mesmo com a possibilidade de isenção fiscal dos recursos. (RM)


Texto Anterior: País precisa de "cultura esportiva", dizem cartolas
Próximo Texto: Autonomia: Copas do mundo fazem do futebol a grande exceção
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.