|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
No Brasil, verba federal é a base para confederações
DA REPORTAGEM LOCAL
A maioria das confederações
no Brasil têm de recorrer apenas aos recursos do governo federal para se manter. "A gente
vive 100% do governo. É uma
vergonha. Por que precisa ser
sempre o governo? Fica dentro
desse círculo em que não conseguimos outros patrocínios",
diz o presidente da confederação de badminton, Celso Wolf.
Das 29 confederações ligadas
ao Comitê Olímpico Brasileiro,
a única totalmente independente de dinheiro estatal é a
CBF. Entre as outras, há as que
têm patrocínio estatal, como a
Caixa Econômica no atletismo
e os Correios nos esportes
aquáticos. E todas recebem repasse da Lei Piva. Para a maioria, como tiro esportivo, tiro
com arco, badminton, tênis de
mesa, os recursos vêm só da lei.
E dirigentes relatam que a escolha do Rio para 2016 não
abriu portas na iniciativa privada. Só estatais, como Petrobras
e BNDES, deram espaço ao uso
da lei de incentivo ao esporte.
Criada em 2007, a legislação
vem sendo utilizada pelas confederações, que costumam ter
seus projetos aprovados pelo
Ministério do Esporte. Mas, na
hora de captar o dinheiro com
as empresas, é difícil conseguir
uma disposta a investir, mesmo
com a possibilidade de isenção
fiscal dos recursos.
(RM)
Texto Anterior: País precisa de "cultura esportiva", dizem cartolas Próximo Texto: Autonomia: Copas do mundo fazem do futebol a grande exceção Índice
|