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São Paulo, segunda-feira, 24 de março de 2003

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PAINEL FC

Devo, não nego
A diretoria do Corinthians já avisou aos jogadores: só vai pagar o bicho de R$ 25 mil pela conquista do Estadual depois que a FPF pagar o prêmio de R$ 600 mil e a cota de R$ 1 milhão. Antes, afirma não ter como honrar o compromisso.

Pago quando receber
Além de frear o ímpeto dos corintianos, a cúpula do clube acha que os atletas virão a público para reclamar de Farah.

Alô, Alô 1
Ricardo Teixeira telefonou anteontem à noite para parabenixar o aliado Alberto Dualib pelo título. Não conseguiu contato. Antes do jogo, ligou para desejar sorte e para pedir que o Corinthians ganhasse o título sem necessidade do tapetão.

Alô, alô 2
Mal acabou o jogo, e o corintiano Rubens Aprobatto Machado, presidente da OAB, começou a disparar telefonemas. Para convidar os são-paulinos Marcio Thomaz Bastos (ministro da Justiça) e Carlos Miguel Aidar (OAB-SP) para a "missa de sétimo dia do São Paulo".

Padrinho
Antes do jogo, Geninho prometeu ao tio Aprobatto Machado que o título viria com nova vitória sobre os são-paulinos. O advogado foi um dos responsáveis pela contratação do treinador, após a saída de Parreira.

Campanha salarial
Vampeta aproveitou a festa do título para pedir aumento. Em tom de brincadeira, abraçou Citadini, a quem chama de painho, dizendo que havia feito sua parte. E que precisava de ajuda para "comprar santinhos" para ser deputado federal.

Belicoso
Citadini não se cansa de alfinetar o rival. Disse na festa do título que o Morumbi foi atingido por um míssil: o Tomahawk Corinthians. E que Ricardinho devia estar arrependido de ter buscado "novas experiências".

Fez água
Parreira teve sua primeira frustração depois da volta à seleção. Recebeu a informação de que fracassaram as negociações para que o Brasil jogasse com a Roma em 1º de abril. O time embarca hoje para a Europa com só um amistoso, contra Portugal, de Scolari, no sábado.

Grito de guerra
A torcida do Vasco comemorou o título no Rio com uma postura antiguerra. Após o segundo gol do time, começou a gritar: "Ei, Bush, vai tomar...".

Barrados no baile
Ao contrário do que normalmente faz, a FPF não entregou credenciais para os cartolas darem as medalhas aos jogadores. Só Alberto Dualib pôde entrar. O vice Roque Citadini e o diretor Carlos Roberto de Mello foram barrados. Na confusão, o presidente corintiano foi atingido no rosto por um copo.

Preleção
Três horas antes da finalíssima, o presidente Marcelo Portugal Gouvêa esteve no CT do São Paulo para dizer aos jogadores que 1 a 0 contra os rivais estava bom. E para ordenar uma volta olímpica, mesmo com a derrota no STJD no dia anterior.

Olho na urna
A oposição a Portugal Gouvêa avalia que um revés na Copa do Brasil não terá reflexo apenas sobre Oswaldo de Oliveira. Acha que a vitória na eleição é certa se o time não voltar à Libertadores.

Mau perdedor
O São Paulo ilhou os jornalistas na final. Trancou os portões de acesso ao vestiário, forçando os repórteres a saírem do Morumbi para ver os jogadores. Já os convidados vips passeavam livremente pelo elevador.

Jabá
Raul Boesel exagerou ontem. Questionado se empolgava correr em Curitiba, sua terra natal, o piloto da Stock Car saiu-se com esta: "Com todo esse incentivo, é uma gasolina Repsol a mais", citando o patrocinador.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do corintiano Alberto Dualib:
- O Corinthians foi campeão contra a vontade de todos. Inclusive do Farah.

CONTRA-ATAQUE

O Danúbio é azul ou rosa?

Duas fotos publicadas nesta semana na Alemanha insinuavam que o casamento de Ralf Schumacher é "de fachada".
A primeira imagem mostrava o piloto abraçado com dois gays em um bar. A segunda era de sua mulher, Cora, numa noitada em companhia masculina.
Após acionar seus advogados, ele saiu para explicar as fotos. Primeiro, disse que o homem com Cora era seu cabelereiro. Depois saiu em defesa própria:
- Foi inaugurado um bar em Salisburgo, onde morava, com uma grande festa com o jet set local. Os donos eram um casal de gays que queriam colocar uma foto comigo em um mural do estabelecimento. Só isso.
Não contente, ele ainda arrumou uma metáfora germânica, citando o principal rio da região:
- Eu sou tão gay quanto o Danúbio é uma ilha.


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