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FUTEBOL
Equipe enfrenta o Santos, no Pacaembu, tentando ampliar a vantagem dos times do Grupo 3 no Paulista-99
São Paulo busca "futuro tranquilo'
ALEXANDRE GIMENEZ
da Reportagem Local
O São Paulo enfrenta hoje o Santos, às 20h30, no estádio do Pacaembu, "preocupado com o futuro". Além de consolidar a sua liderança no Grupo 3, a equipe de Paulo César Carpegiani precisa somar
pontos para disputar com uma relativa tranquilidade as próximas
fases do Paulista-99.
Pelo regulamento da competição, na primeira etapa da segunda
fase, os componentes dos dois grupos jogam entre si, em turno único. Na segunda etapa, os times jogam contra agremiações de seu
próprio grupo, em dois turnos. Os
dois melhores de cada chave passam para as semifinais.
Até o momento, o Grupo 3
-composto por São Paulo, Palmeiras, Lusa, Rio Branco, Inter de
Limeira e Matonense- é o que
tem melhor desempenho técnico,
projetando para as próximas etapas do Campeonato Paulista partidas com mais equilíbrio.
"Nossa chave está bem nivelada.
As equipes do interior estão jogando bem, muito fechadas. Fica mais
fácil até jogar contra equipes grandes, que dão espaço", disse o zagueiro Bordon.
No confronto entre as duas chaves, os times do Grupo 3 têm aproveitamento de 64,1% dos pontos
disputados, além de uma média de
2,1 gols marcados (38 no total). Foram dez vitórias e cinco empates.
As equipes do Grupo 4 ganharam
apenas 25,9% dos pontos disputados, com média 1,3 gol (24 no total). Os times dessa chave conquistaram apenas três vitórias (duas do
Corinthians e uma do Santos). No
Grupo 3, todos os times conseguiram pelo menos uma vitória.
"É importante somar pontos
agora, quando as equipes ainda
não estão totalmente entrosadas",
completou Bordon.
Os números do Datafolha também mostram um desempenho
superior dos times do Grupo 3.
O São Paulo, por exemplo, tem
aproveitamento de passe de 82%.
O Santos, do Grupo 4, tem média,
no quesito, de 76,6%.
Nas finalizações, o time do treinador Paulo César Carpegiani
também leva vantagem: sete certas
por partida, contra seis do rival. O
São Paulo tem uma média de quatro assistências (passe que resulta
em finalização certa) por jogo,
contra três do time santista.
O quesito em que o Santos leva
grande vantagem em relação ao
São Paulo é no número de faltas
cometidas: média de 28,3, contra
22 do rival. "Não acho o Santos
uma equipe violenta. Fui criado no
futebol do Sul", disse Carpegiani.
O treinador não quis revelar qual
a escalação da sua equipe. A dúvida é no meio-campo: as opções são
Reinaldo e Carabali. O goleiro Roger e o lateral Fábio Aurélio substituem, respectivamente, Rogério e
Serginho, que estão com a seleção.
No Santos, o técnico Emerson
Leão continua "revoltado" com a
indicação do estádio do Pacaembu
como o local do clássico entre Santos e São Paulo. Para o treinador, a
decisão da Federação Paulista de
Futebol modificou, na prática, o
mando do jogo, que, de acordo
com a tabela, pertence ao Santos.
"O São Paulo deixou de ser visitante para ser mandante. Não é a
mesma coisa", afirmou Leão.
O meia Caíco, que iria substituir
Alessandro, convocado para a seleção, sofreu uma lesão muscular
na coxa esquerda e está fora da
partida. Para substituir o meia,
Leão decidiu escalar Eduardo
Marques no meio-campo. Rodrigo, que vinha atuando mais recuado, formará dupla de ataque com
Viola. Na zaga, Jean entrará no lugar de Claudiomiro, machucado.
²
Colaborou a Agência
Folha, em Santos
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