DA REPORTAGEM LOCAL

Sem os US$ 2 milhões que poderia ganhar na Copa da Paz, a cúpula do São Paulo se reunirá hoje para se defender da multa prevista no contrato do torneio.
Segundo o documento assinado em janeiro, em caso de desistência, o clube deveria ressarcir os organizadores sul-coreanos. O valor: cerca de R$ 1 milhão.
Apesar de apostarem que não serão cobrados, os são-paulinos temem que o imbróglio vá parar na Justiça coreana como prevê o contrato. "Eles sabem que a culpa não foi nossa", disse o diretor de futebol, Juvenal Juvêncio.
O clube emitiu uma dura nota contra a CBF. "Ficou, mais uma vez, evidenciada a má vontade e a perseguição da CBF em relação ao São Paulo. (...) Aparentemente, a CBF deve acreditar que os clubes estão nadando em dinheiro."
O Nacional (URU) ocupará a vaga do time paulista, que agora fixa-se no Brasileiro. Domingo, Rojas não terá Fabiano e Kaká (a quem ameaçou com a reserva por causa do baixo rendimento), suspensos. O técnico, entretanto, poderá escalar Luis Fabiano e Ricardinho. "A expectativa é que eles cheguem bem. Não torcemos contra o Brasil, mas foi bom para o São Paulo", disse Rojas.


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