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Brasil começa a eliminar favorito na Libertadores
Cruzeiro e Grêmio, donos das melhores campanhas do torneio, jogam às 21h50
Imbatível na fase de grupos, time gaúcho visita, na 1ª semifinal do torneio, a única equipe que venceu todos os confrontos do mata-mata
RENAN CACIOLI
DA REPORTAGEM LOCAL
O título acima vale para Cruzeiro e para Grêmio, que começam a definir hoje, às 21h50, no
Mineirão, qual dos dois clubes
lutará pelo tricampeonato da
Taça Libertadores da América.
O país que fez as duas melhores campanhas da atual edição
também vai tirar um dos favoritos da luta pelo troféu.
Os já tricampeões Estudiantes, da Argentina, e Nacional,
do Uruguai, jogam amanhã.
O duelo brasileiro reúne o
melhor conjunto da fase de
grupos -ninguém somou mais
pontos do que o Grêmio (16)-
com o único clube que venceu
todos os seus confrontos a partir dos mata-matas.
Aliás, computados os pontos
das duas fases, o time mineiro
ultrapassa o gaúcho (25 a 24).
Na sequência, vêm Estudiantes
(20) e Nacional (16) -os uruguaios não jogaram as oitavas
de final devido à desistência do
mexicano San Luís.
Dentro de um grupo modesto que tinha os inexpressivos
Aurora (que perdeu suas seis
partidas na chave), da Bolívia, e
Boyacá Chicó, da Colômbia, o
Grêmio só perdeu dois pontos.
Nas oitavas de final, duas vitórias ante o San Martin, do Peru. Nas quartas, porém, veio o
susto. A classificação só foi obtida após dois empates contra o
Caracas e graças ao gol marcado na casa dos venezuelanos.
Há pouco mais de um mês
sob a batuta de um "ex-cruzeirense", Paulo Autuori, que foi
campeão com os mineiros em
1997, o Grêmio traz para o jogo
de hoje uma dúvida no ataque.
Autor de quatro gols na Libertadores, o argentino Maxi
López poderá ter como companheiro um conterrâneo, Herrera, ou o veterano Alex Mineiro.
No Cruzeiro, que coincidentemente é dirigido por um ex-ídolo do clube gaúcho, Adilson
Batista, campeão como jogador
em 1995, o melhor ficou para o
fim. Não que a trajetória na fase
de grupos tenha sido fraca.
Mas, nos mata-matas, os mineiros atropelaram os rivais.
Primeiro, ganharam as duas
da Universidad de Chile. Depois, eliminaram, de novo com
dois triunfos, o São Paulo.
Os confrontos com os paulistas, por sinal, são tidos como o
exemplo a ser seguido para o time alcançar o tricampeonato.
O zagueiro Leonardo Silva
vê, inclusive, muitas semelhanças entre os atacantes do São
Paulo, Borges e Washington, e
Maxi López e Herrera, possível
dupla gremista no jogo de hoje.
"Eles têm a mesma característica. O Maxi López é um jogador muito alto, forte. Não
tem bola perdida para ele. E
com o Herrera é a mesma coisa", afirmou o defensor.
Apesar de não contar com o
talento do meio-campista Ramires, que está com a seleção
brasileira na África do Sul, a
equipe aposta na força do atacante Kléber, que já marcou
quatro tentos na competição.
O Cruzeiro também confia
em seu retrospecto caseiro na
Libertadores. O time ganhou as
cinco partidas que disputou como mandante nesta edição.
Por outro lado, o Grêmio tem
sido um visitante bastante indigesto. A equipe conseguiu quatro vitórias e um empate nos
confrontos longe do Olímpico.
"O Grêmio joga muito bem
fora de casa. Só não ganhou a
última partida, em Caracas",
disse o atacante argentino Maxi López, citando o empate por
um gol contra os venezuelanos.
NA TV - Cruzeiro x Grêmio
Globo (para MG e RS) e Sportv , ao
vivo, às 21h50
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