UOL


São Paulo, quinta-feira, 24 de julho de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

FUTEBOL

Com tropeço do Cruzeiro, time de Rojas assume a ponta do Brasileiro hoje, no Morumbi, se ganhar seu 5º jogo seguido

São Paulo enfrenta a Ponte pela liderança

MARÍLIA RUIZ
DA REPORTAGEM LOCAL

Hoje à noite, contra a Ponte Preta, no Morumbi, o São Paulo busca sua quinta vitória seguida no Brasileiro, que pode consagrar sua arrancada no campeonato.
Caso isso aconteça, a equipe do treinador chileno Roberto Rojas chegará aos 44 pontos e ultrapassará o Cruzeiro, que parou nos 43 com a derrota de ontem à noite por 3 a 0 diante do Paysandu.
A equipe mineira está na dianteira desde a oitava rodada, no início de maio, quando bateu o Santos e passou o Internacional. O Nacional de pontos corridos completa hoje sua 21ª jornada.
Invicto há nove jogos, o São Paulo tem usado como principal arma o equilíbrio. O time não brilha nos fundamentos, mas também não fracassa em nenhum deles. Nos últimos tropeços do São Paulo, faltou isso às equipes de Oswaldo de Oliveira e Nelsinho Baptista, famosas pelos gols marcados e também pelos sofridos.
O Datafolha destacou as atuações ofensivas do São Paulo no Paulista-2003 e no Brasileiro e no Rio-SP do ano passado.
Resultado: o time teve melhor passe (88,9%, no Estadual), melhor pontaria (45,2%, no Nacional-02), maior poder ofensivo (média de 18,3 finalizações, no Rio-SP) e os artilheiros (França, no interestadual, e Luis Fabiano, no Brasileiro e no Paulista).
Hoje, as estatísticas não acompanham a performance do São Paulo na tabela. Até aqui, o time não liderou o ranking de nenhum dos 15 itens que o Datafolha analisa -a melhor marca foi um segundo posto em média de finalizações na sétima rodada.
O técnico credita isso à força do "grupo", palavra mais recorrente em seu vocabulário. "Parece que falo grupo só por falar, mas não é. Antes atacávamos e pronto. Foi importante resguardar a defesa, hoje elogiada", disse o treinador.
Com a retranca de Rojas, o São Paulo ataca menos do que antes, mas se defende melhor. Na frente, a segurança é a constância de Luis Fabiano, autor de 37,5% dos gols são-paulinos (15 dos 40).
Atrás, com quatro ou cinco volantes e dois ou três zagueiros, a média de gols sofridos por jogo caiu de 2,33, nas seis primeiras rodadas (com Oswaldo de Oliveira), para 0,93 (13 gols em 14 partidas com Rojas no comando).
"Se fiz três jogos ruins no São Paulo, foi muito. Independentemente do que acontecesse [Rio-SP, Brasileiro-02 e Paulista-03], a culpa era minha", disse Jean.
"O São Paulo era muito ofensivo, e os zagueiros sofreram com isso", analisou o zagueiro, que hoje festeja o ineditismo de ser aplaudido pela torcida e 150 partidas com a camisa tricolor.
A Ponte Preta pode atuar sem seis titulares. A dupla de zaga (Gabriel e Gérson) e o lateral Mantena não jogam, e o volante Roberto e os atacantes Fabrício Carvalho e Sérgio Alves são dúvidas.


NA TV - Sportv (menos para São Paulo e RJ), ao vivo, às 21h30


Texto Anterior: Robert, 32, é resgatado da 2ª divisão
Próximo Texto: Artilheiro, sem terapia, planeja "bater na mãe"
Índice

UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.