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São Paulo, quinta-feira, 24 de julho de 2003

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VÔLEI

Time feminino pára na Rússia e precisa de 2 vitórias para não fazer contas

Seleção vê vaga no GP sob ameaça

DA REPORTAGEM LOCAL

A seleção brasileira tropeçou em seu primeiro grande teste no Grand Prix e, apesar de ter perdido apenas um jogo, viu sua vaga na segunda fase se distanciar.
Ontem, a equipe de Marco Aurélio Motta caiu diante da Rússia por 3 sets a 2 (16/25, 25/20, 17/25, 25/21 e 13/15) e terá um dia para se preparar para as partidas que definem seu futuro no torneio.
A primeira delas, amanhã, será contra seu mais difícil adversário no GP. A China está invicta -três vitórias- e conquistou a Volley Masters-2003. Na Suíça, o Brasil ficou na terceira colocação.
Depois de amanhã, a equipe nacional enfrentará a Coréia do Sul. O jogo, que teoricamente seria o principal desafio brasileiro na fase classificatória -China e Rússia chegaram à Itália como favoritas-, tornou-se ainda mais temível após a zebra da primeira rodada. As sul-coreanas bateram as russas e embolaram o Grupo B.
Se perder os dois próximos confrontos, a seleção dependerá de uma improvável combinação de resultados para tentar escapar de um fiasco histórico. Nunca o Brasil ficou fora da fase final.
Se ganhar apenas um deles, terá de esperar pela definição da vaga no saldo de sets ou de pontos.
O time pode ainda ser desclassificado pela Itália. A atual campeã mundial já perdeu duas e corre o risco de não ficar entre os três primeiros do Grupo A. Se isso ocorrer, por ser o país-sede, desclassifica o pior terceiro colocado.
No jogo de ontem, o time nacional sofreu, principalmente, com o bloqueio russo -o rival anotou 22 pontos contra apenas seis do Brasil. Nos outros fundamentos, a equipe foi superior -62 a 55 no ataque e 6 a 5 no saque.
A comandadas de Motta também não tiveram sorte. No tie-break, a equipe ainda tentou reagir. Depois de estarem perdendo por 11 a 7, as brasileiras empataram em 12 pontos.
Mas, quando o placar marcava 13 a 12, um saque bateu na rede, caiu na quadra brasileira e deu vantagem à Rússia, que teve tranquilidade para fechar.
"Analisando friamente, tivemos um bom ritmo. Jogamos de igual para igual. Aquele saque da levantadora russa no tie-break foi decisivo", lamentou a oposto Raquel, que voltou à seleção depois de se recuperar de uma gripe.
Ela começou na reserva de Sheilla, mas, após a boa atuação no segundo set, não saiu mais da quadra. A jogadora foi a maior pontuadora do Brasil, com 23 pontos -20 de ataque e três de saque.


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