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VÔLEI
Time feminino pára na Rússia e precisa de 2 vitórias para não fazer contas
Seleção vê vaga no GP sob ameaça
DA REPORTAGEM LOCAL
A seleção brasileira tropeçou
em seu primeiro grande teste no
Grand Prix e, apesar de ter perdido apenas um jogo, viu sua vaga
na segunda fase se distanciar.
Ontem, a equipe de Marco Aurélio Motta caiu diante da Rússia
por 3 sets a 2 (16/25, 25/20, 17/25,
25/21 e 13/15) e terá um dia para se
preparar para as partidas que definem seu futuro no torneio.
A primeira delas, amanhã, será
contra seu mais difícil adversário
no GP. A China está invicta -três
vitórias- e conquistou a Volley
Masters-2003. Na Suíça, o Brasil
ficou na terceira colocação.
Depois de amanhã, a equipe nacional enfrentará a Coréia do Sul.
O jogo, que teoricamente seria o
principal desafio brasileiro na fase
classificatória -China e Rússia
chegaram à Itália como favoritas-, tornou-se ainda mais temível após a zebra da primeira rodada. As sul-coreanas bateram as
russas e embolaram o Grupo B.
Se perder os dois próximos confrontos, a seleção dependerá de
uma improvável combinação de
resultados para tentar escapar de
um fiasco histórico. Nunca o Brasil ficou fora da fase final.
Se ganhar apenas um deles, terá
de esperar pela definição da vaga
no saldo de sets ou de pontos.
O time pode ainda ser desclassificado pela Itália. A atual campeã
mundial já perdeu duas e corre o
risco de não ficar entre os três primeiros do Grupo A. Se isso ocorrer, por ser o país-sede, desclassifica o pior terceiro colocado.
No jogo de ontem, o time nacional sofreu, principalmente, com o
bloqueio russo -o rival anotou
22 pontos contra apenas seis do
Brasil. Nos outros fundamentos, a
equipe foi superior -62 a 55 no
ataque e 6 a 5 no saque.
A comandadas de Motta também não tiveram sorte. No tie-break, a equipe ainda tentou reagir. Depois de estarem perdendo
por 11 a 7, as brasileiras empataram em 12 pontos.
Mas, quando o placar marcava
13 a 12, um saque bateu na rede,
caiu na quadra brasileira e deu
vantagem à Rússia, que teve tranquilidade para fechar.
"Analisando friamente, tivemos
um bom ritmo. Jogamos de igual
para igual. Aquele saque da levantadora russa no tie-break foi decisivo", lamentou a oposto Raquel,
que voltou à seleção depois de se
recuperar de uma gripe.
Ela começou na reserva de Sheilla, mas, após a boa atuação no segundo set, não saiu mais da quadra. A jogadora foi a maior pontuadora do Brasil, com 23 pontos
-20 de ataque e três de saque.
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