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"Bad boys" caem de produção e perdem a pose
DA REPORTAGEM LOCAL
Em muitos casos, a idade
não é um obstáculo para um
bom futebol. Mas, quando
os anos são acompanhados
de noitadas e da fama de
"bad boy", tudo muda.
Astros famosos por esse
comportamento estão muito longe de seus melhores
Brasileiros. A lista inclui o
volante Vampeta, 31, o meia-atacante Marcelinho, 34, e os
atacantes Romário, 39, Edmundo, 34, e Guilherme, 31.
A decadência fica escancarada nos números tabulados
pelo Datafolha. Vampeta já
chegou a ter média de 13 desarmes por partida. Em
2005, tem só nove.
Em 1998, Marcelinho fazia,
em média, seis finalizações
por jogo pelo Corinthians.
Hoje, no Brasiliense, faz 3,6.
Guilherme foi o artilheiro
do Nacional em 1999 com
3,8 finalizações por partida.
Agora, está na reserva do
Botafogo e ostenta a mísera
média de uma oportunidade
por partida. No Vasco, Edmundo chegou a fazer Brasileiros com mais de oito dribles por partida. No Figueirense, em 2005, fica em 2,6.
Os craques do passado
com presente de jogador
mediano não acham que fazem feio. "Com o nível técnico do futebol brasileiro, enquanto eu sentir que dá para
jogar, eu continuo", não se
cansa de dizer Romário, que
viu seu número de finalizações cair 40% em relação aos
seus melhores dias.
(PC)
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