da Reportagem Local

Depois de conseguir acertar a documentação do atacante Luizão e do zagueiro Nenê, para garantir a presença de ambos na estréia do Brasileiro, o Corinthians passou a ter um outro problema ontem. Edílson resolveu pressionar para receber à vista as luvas de seu novo contrato com o clube.
O atacante chegou ao Centro de Treinamento de Itaquera, à tarde, dizendo que ainda não havia assinado seu novo contrato, com prazo de quatro anos, e que, se isso não ocorresse, não jogaria amanhã, contra o Gama, em Brasília, embora seu atual contrato tenha validade até setembro de 2000.
Além do aumento de salário (de R$ 120 mil para R$ 170 mil, não declarados), Edílson não aceitava receber parceladamente os 15% dos US$ 3,5 milhões da transferência de seu passe do Banco Bilbao Vizcaya para o Corinthians.
O técnico Oswaldo de Oliveira disse que estava tranquilo porque acreditava que o clube chegaria a um acordo até a noite.
Os documentos de Luizão, comprado do La Coruña, da Espanha, e de Nenê, do Sporting, de Portugal, só chegaram à CBF à tarde. O Real Madrid (ESP), no entanto, não enviou os do lateral-direito César Prates, que está fora.


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