DO ENVIADO A BELÉM

"É mais fácil driblar os zagueiros do que vocês [jornalistas]", disse ontem um Robinho quieto e sonolento, que preferiu os sonhos durante as quase cinco horas de viagem de Guarulhos a Belém.
No trecho até Brasília, a primeira escala, Robinho passou todo o tempo com os olhos fechados, sozinho, perto da janela do avião, logo na frente. O futuro camisa 10 do Real se sentou na fileira 10.
Ali, teve a companhia do empresário Caio Gonçalves, 42, que registrou o momento numa foto tirada com seu celular. "Sou cruzeirense e santista", dizia o fã, um dos poucos que se atreveram a pedir autógrafo ao craque no avião.
A partir de Brasília até Belém, Robinho teve a seu lado o assessor de imprensa do clube, Juan Reol.
O craque, que havia ignorado o café da manhã, só despertou à tarde para o almoço, macarrão com frango, que apenas beliscou.
Sobre o cansaço, Robinho tem uma explicação. "Quase não dormi nos últimos dias por conta da minha agenda. Foram eventos e entrevistas em programas. Fiquei muito cansado", disse.
Mesmo assim, o atacante está garantido no jogo de hoje à noite. O Santos deve manter o time que bateu o Figueirense no domingo.
Para tentar sair da lanterna, o Paysandu conta com com o retorno do atacante Róbson.