São Paulo, quarta-feira, 24 de agosto de 2011 |
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Santos encara Flu com time campeão SÉRIE A Após 2 meses, Muricy consegue reunir todos os titulares que bateram o Peñarol na final da Libertadores LEONARDO LOURENÇO ENVIADO ESPECIAL A SANTOS Mais de dois meses depois, o técnico Muricy Ramalho finalmente reunirá novamente o time que se tornou tricampeão da Libertadores. Desde a final contra o Peñarol, em 22 de junho, o Santos não teve a chance de escalar todos os titulares que derrotaram os uruguaios no Pacaembu por 2 a 1. Hoje, contra o Fluminense, em jogo adiado da oitava rodada, Muricy poderá ter outra vez, em campo, o time que levantou a taça da principal competição do continente. De volta da seleção sub-20, que venceu o Mundial da categoria na Colômbia, o lateral Danilo era quem faltava para completar a equipe. Apesar de ter feito ótimo primeiro semestre atuando como volante, ele retorna ao Santos como lateral direito, sua posição de origem. E quer colaborar na recuperação do clube, em 15º no Brasileiro. "Acho que o Santos, pela história e pelo elenco, não está na posição que merece. É uma fase. Tenho certeza de que, a partir de agora, as coisas só tendem a melhorar", afirmou o campeão mundial. A possibilidade de contar com todos os titulares da campanha na Libertadores -só Adriano deve ficar no banco, preterido por Henrique- é um alento para Muricy. Primeiro, o técnico ficou sem Neymar, Elano e Paulo Henrique Ganso, convocados para a Copa América. Depois, perdeu Danilo. Nesse período, o time entrou numa fase de muita especulação extracampo e péssimos resultados. Valorizados pela conquista continental, os jogadores santistas se tornaram alvo de constante assédio europeu. O aproveitamento da equipe com Muricy, então, caiu quase pela metade. Até o título da Libertadores, o Santos conquistava 68,3% dos pontos: foram 11 vitórias e uma única derrota nos 20 primeiros jogos do treinador no comando santista. Depois da taça, os números despencaram. Em 12 partidas, o time praiano só conquistou 36% dos pontos, com apenas quatro vitórias e sete derrotas -cinco delas já com as presenças dos três astros que fracassaram com Mano Menezes na Argentina. "Nosso time tinha uma base muito forte na Libertadores, e a mudança mexe em qualquer time", diagnosticou Danilo. "Mas agora as coisas vão se acertar", concluiu. Texto Anterior: Tostão: Chega de lero-lero Próximo Texto: Vôlei: Brasil enfrenta rival em queda no 2º jogo da fase final do Grand Prix Índice | Comunicar Erros |
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