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Janeth quer Pan, mas não descarta a sua despedida
DA REPORTAGEM LOCAL
Um ouro, dois quartos lugares, um sétimo e um décimo.
Com essas campanhas, a ala Janeth Arcain, 37, encerrou sua
participação em Mundiais. Ela
quer jogar o Pan em 2007. Mas
também pode ter feito a despedida ontem, no Ibirapuera.
"Vou jogar na WNBA mais
um ou dois anos e, se possível,
defenderei a seleção no Pan.
Senão, esse foi o último jogo",
disse a ala, que terá que negociar com seu futuro time liberação para jogar o Pan do Rio.
Pouco antes, Janeth tinha sido a última a deixar a quadra,
sob aplauso da torcida. Fora
cestinha do time no jogo, com
16 pontos, e média de 13,2 no
Mundial. Saiu chorando.
"Se pudesse, premiaríamos
cada torcedor. O Mundial aqui
foi um incentivo ao basquete."
Com a seleção, Janeth jogou
quatro Olimpíadas (sétimo em
Barcelona-92, prata em Atlanta-96, bronze em Sydney-00 e
quarto em Atenas-04).
A brasileira também se consagrou na WNBA, a liga norte-americana, com o tetracampeonato pelo Houston (1997,
98, 99 e 2000). "Estamos nos
mantendo entre os quatro melhores do mundo. É gratificante
para nosso trabalho", disse.
Até Anne Donovan, dos EUA,
se rendeu à brasileira. "Ela e a
[Sheryl] Swoopes são duas das
melhores do mundo. Têm jogo
para mais tempo. A saída da Janeth me deixa aliviada", elogiou a técnica dos EUA, se referindo também à norte-americana, que se despediu de sua seleção ontem.
Outras duas remanescentes
do título mundial de 1994 também disputaram seu último
Mundial: Alessandra, 32, e Helen, 33. Talvez por isso, a experiência das três não tenha sido
suficiente para conter o choro
após o jogo.0
(ALF, EA E MB)
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