São Paulo, sábado, 24 de setembro de 2011

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BBB do UFC

Empresa de MMA terá versão brasileira de seu reality show, que pretende usar como peneira de lutadores e para criar ídolos

EDUARDO OHATA
DO PAINEL FC

O Ultimate Fighting Championship, principal competição de MMA (em inglês, artes marciais mistas) do mundo, produzirá no Brasil, a partir do próximo ano, um reality show. A Folha apurou que já foi contratada uma produtora-executiva, Elisabetta Zenatti, que trabalhou na Record, na Band e no SBT.
A casa que servirá de cenário para o programa ficará em São Paulo. O prêmio para o vencedor do reality show será um contrato com o UFC. Inicialmente a ideia é que o show esteja no ar em março.
Não passou despercebido pelos executivos do UFC a popularidade no país de programas desse gênero, como o "Big Brother Brasil".
A empresa de lutas também sabe que um de seus principais nomes, Vitor Belfort, participou de um reality show, a "Casa dos Artistas". Dentro do UFC, existe a crença de que foi essa exposição que fez Belfort ficar conhecido nacionalmente.
Apesar de ter um programa de reality show nos EUA, "The Ultimate Fighter", a firma de lutas escolheu o Brasil como cenário de seu primeiro programa do gênero em outro país. Nas próximas semanas, representantes do UFC conversarão com emissoras de TV no país para definir qual exibirá o programa.
O formato do programa seguirá uma fórmula semelhante ao do programa americano, que revelou já em sua temporada inaugural o ex-campeão Forrest Griffin.
Serão 16 lutadores, divididos em dois times de oito atletas e, ao fim de cada episódio, dois deles se enfrentarão. O programa terá 12 episódios, que culminarão em um grande evento na final.
As duas equipes terão como técnicos lutadores brasileiros consagrados. Entre os nomes já cogitados para o papel estão o atual campeão dos médios do UFC, Anderson Silva, Wanderlei Silva, Rodrigo "Minotauro" Nogueira, Vitor Belfort e Paulo Thiago.
Se na versão americana o presidente do UFC, Dana White, virou um personagem fixo do programa, com diversas intervenções, no reality show nacional isso não acontecerá com frequência. Ao menos não pessoalmente.
A ideia é que Dana participe por intermédio do Skype.
Um dos objetivos do UFC ao optar por lançar um reality show no Brasil é capturar a atenção do público feminino, replicando o fenômeno já ocorrido nos EUA.
Outro benefício seria o fato de o programa servir como uma espécie de peneira, ao mesmo tempo em que funcionaria para promover jovens lutadores brasileiros que poderão ser contratados.
A orientação é para que o elenco seja sortido, com atletas de diversos Estados.
Representantes da área de licenciamento e patrocínio já foram instruídos a iniciar suas ações. O merchandising englobará equipamentos esportivos, roupas e alimentos.


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