DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de ter goleado o Atlético-MG por 4 a 1, anteontem, no Parque Antarctica, na primeira partida das semifinais da Copa Mercosul, o Palmeiras se recusa a assumir o rótulo de favorito para chegar a sua terceira decisão consecutiva do torneio continental.
Segundo o técnico Marco Aurélio, a tática no segundo jogo, na próxima semana, será a mesma das últimas partidas, mesmo com a equipe podendo perder por até dois gols de diferença.
Isso significa que o time continuará com pelos menos três volantes no meio-campo e irá explorar os contra-ataques. "Não ligo de chamarem o Palmeiras de operário se os resultados aparecerem", disse Marco Aurélio.
""Fizemos por merecer o resultado contra o Atlético, que foi muito bom. Porém, é um jogo de 180 minutos. Nós saímos na frente e sabemos que eles têm time para reverter isso, ainda mais com a ajuda da torcida", completou.
O zagueiro Paulo Turra concorda: "Não tem essa de favorito. O Palmeiras sempre foi zebra desde o começo e vai continuar sendo". O jogador reclamou do meia atleticano Cleisson, que se envolveu em lances violentos na partida de anteontem. "Ele dá porrada, e nós jogamos bola", afirmou.
O volante Magrão também criticou os rivais. "Eles me provocarem o jogo inteiro, mas eu me segurei porque sei da minha importância para o time", disse.
A partida de volta, no Mineirão, deverá ser na terça-feira, por causa do jogo contra o São Paulo, na quinta, pela Copa JH. (LS)

Texto Anterior: Futebol: Palmeiras testa capacidade de superação
Próximo Texto: Arce prefere dividir responsabilidade
Índice