Buraco

Chefiada por Mustafá Contursi, a oposição do Palmeiras preparou dossiê sobre o rombo do futebol na gestão de Affonso della Monica para mostrar ao Conselho Deliberativo. Aponta gasto de R$ 132,6 milhões nos primeiros 21 meses, com média de R$ 6,3 milhões por mês. Isso gerou um déficit de R$ 22 milhões. Foi coberto por empréstimos de R$ 17 milhões e com o saque de R$ 5 milhões de aplicações financeiras. Devem haver três reuniões no Conselho, duas delas para discutir mudanças no estatuto que atingem o futebol.

Novo contrato. A diretoria do Santos fechou com a editora Abril para a produção de material sobre o clube. O acordo já vale em 2007, quando a editora divide os direitos com a Panini. Em 2008, a Abril terá exclusividade.

Por alto. A Abril ofereceu bem mais ao santistas do que paga a Panini. Dos quatro grandes paulistas, é o segundo que troca de editora. O Corinthians já havia feito o mesmo.

Insistência. Mesmo com os pagamentos da estatal bloqueados, o Flamengo já iniciou negociações para renovar o patrocínio com a Petrobras para 2007. No momento, o clube tem R$ 12 milhões a receber em atrasados da empresa -a Justiça veta repasse por causa de dívidas fiscais.

Olhos fechados. Apesar dos problemas na parceria, a diretoria do time da Gávea descartou negociar com outras empresas interessadas. Aposta no seu realinhamento fiscal, com a loteria Timemania, para voltar a receber.

No tapetão. Grandes clubes cariocas estão preocupados com o Estadual do Rio. A menos de dois meses do início da competição, ainda há disputa judicial em relação à seletiva para o campeonato.

No papel. A diretoria corintiana diz ter compromisso documentado da MSI de pagar as despesas do final de ano -13º salário e férias. Conta com esse dinheiro para não passar sufoco em dezembro.

Incógnita. Se o final de ano parece garantido, o departamento financeiro corintiano não tem informações sobre investimentos da MSI para 2007. Ainda espera resposta da quase ex-parceira.

Nervosismo. Ficou tenso o clima no Corinthians antes de reunião da diretoria por conta da revelação de que a empresa de Carla Dualib, neta do presidente, voltou a receber comissões do clube, mesmo sem contrato.

Companheiro. Renato Duprat, intermediador da parceria com a MSI, tem ido com o Alberto Dualib até a reuniões sobre direitos de TV.

Bolsa pública. Os organizadores do Concurso de Saltos de São Paulo, em 2007, recuaram da afirmação de que não usariam recursos públicos. Vão pedir apoio do COB, do Ministério do Esporte e do governo do Estado. A competição custará US$ 3 milhões.