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CORTADA
Pódio
CIDA SANTOS
O vôlei masculino brasileiro volta a subir ao pódio na
Copa dos Grande Campeões,
no Japão. O time, já com pelo
menos o segundo lugar garantido, precisa ganhar hoje
dois sets dos japoneses para
conquistar o título. Uma façanha e tanto para uma
equipe renovada. Basta lembrar que 6 dos 12 jogadores
vieram da seleção juvenil, vice-campeã mundial em 95.
Devo confessar que Radamés Lattari não era o técnico
dos meus sonhos para a seleção. Mas também preciso admitir que esse trabalho de renovação feito por ele está
dando resultado. Essa nova
geração está tendo oportunidade de jogar na seleção e
ganhar posições.
A única pisada de bola de
Radamés nesta temporada
foi ter insistido para Marcelo
Negrão jogar fora de sua posição: na ponta e passando.
Era, no mínimo, estranho
também deixar Nalbert, o
melhor passe do Brasil, no
banco. Claro, que, nos jogos
que entrou nessa posição, Negrão foi substituído por Nalbert. O final dessa história
todo mundo já sabe: desentendimentos entre o técnico e
Negrão e o pedido de dispensa do jogador. Para 98, só espero que Lattari reveja esse
lance: volte a convocar o atacante e possa viver o delicioso
dilema de quem vai colocar
na diagonal do levantador:
Max, Negrão ou Joel?
No torneio feminino, o Brasil pagou o preço de passar o
ano fora das grandes competições internacionais. O time,
que por decisão da Confederação Brasileira não disputou o Grand Prix, tinha jogado em 97 apenas contra seleções fracas. Mesmo assim,
venceu ontem a China e garantiu o terceiro lugar.
Já a Rússia termina o ano
como a grande favorita para
o Mundial de 98. Campeã européia, do Grand Prix e agora da Copa dos Campeões, a
seleção russa mostrou um time jovem, alto e duas atacantes fora de série: Evguenia
Artamonova, 21, 1,90 m, e
Elena Godina, 20, 1,92 m.
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