DA REPORTAGEM LOCAL

O representante do fundo HMTF no Brasil, José Roberto Guimarães, admitiu ontem que o técnico do Cruzeiro, Luiz Felipe Scolari, pode sair da equipe antes do término de seu contrato, que vai até meados de 2002.
""Se um dia ele puder realizar o sonho de trabalhar no exterior, nem o Cruzeiro nem a empresa impedirão", disse Guimarães.
Scolari mostrou certa irritação durante a temporada por causa de críticas da torcida, mas uma saída imediata não deve acontecer, mesmo com a derrota de ontem.
O dirigente preferiu não tomar partido no impasse entre Cruzeiro e Corinthians em relação ao meia-atacante Marcelinho, disputado pelos dois times. ""Que os clubes se entendam, essa é a melhor posição", afirmou.
As duas equipes têm parceria com o fundo norte-americano. O Cruzeiro ganhou o direito de obter o empréstimo de um jogador corintiano após ter cedido o atacante Muller para o time paulista.
O Corinthians aceita ceder um atleta, mas não Marcelinho.
Por seu lado, o presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella, não desistiu ainda de contar com Marcelinho, mas já coloca como segunda opção o meia-lateral Rogério.
"Queremos o Marcelinho por empréstimo de seis meses", afirmou o dirigente do clube mineiro, que, além do meia-atacante, promete mais um reforço para a próxima temporada, quando a equipe jogará a Taça Libertadores.
"Se um deles não vier, a HMTF vai ter a obrigação de contratar um jogador para nós", disse.


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