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BASQUETE
Pior da história, Ponta Grossa manterá time
ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL
Mesmo dono da pior campanha da história do Nacional feminino, que encerrou a primeira fase anteontem, o Ponta Grossa
quer disputar o torneio de 2003.
"A participação no Nacional foi
importante para a cidade. Colocamos o Paraná de volta no mapa
do basquete brasileiro", crê Antonio Carlos Frasson, secretário de
Esporte e Recreação da prefeitura.
O Ponta Grossa teve 18 derrotas
no torneio. É a pior sequência de
insucessos da história de um time
em um Brasileiro de basquete.
Nem na antiga Taça Brasil, nem
no Nacional, que começou em 98,
uma equipe perdeu tantos jogos
seguidos em uma edição. Até então, as piores campanhas no Nacional haviam sido do Blumenau
(1998), Sport (2000) e Univille
(2001), todos com 14 derrotas.
"As atletas não desanimavam.
Lutavam até o fim, como se cada
partida estivesse com uma diferença de um ponto", diz a técnica
Siboney Pedroso, também mãe
das jogadoras Larissa e Vanessa.
A equipe não pagou salário às
atletas -o custo do time foi de R$
10 mil mensais. A única vantagem
das jogadoras era contar com bolsa da Uniandrade, parceira da
prefeitura. O esquema amador
criou situações incomuns.
O jogo contra o São Paulo/Guaru, time de Janeth, coincidiu com
o vestibular da Uniandrade. Com
isso, o time viajou só com oito
atletas, já que as outras foram fazer prova. A equipe perdeu por
108 a 43. "Não houve tempo para
adiar a partida", conta a técnica.
Outro desfalque foi o da pivô
Leila, que também é segurança de
uma casa noturna. Titular do time, ela ficou grávida no meio do
torneio. Não pôde jogar mais.
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