No Pacaembu, duelo San-São decide torneio de juniores pela primeira vez

GUILHERME CHAMMAS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Com a final entre São Paulo e Santos, termina hoje a Copa SP mais inchada de todos os tempos. A competição deste ano reuniu 92 clubes -quatro a mais do que a edição passada. Disputaram o torneio 91 clubes brasileiros e o Al-Hilal, da Arábia Saudita, convidado.
A decisão acontece às 10h, no Pacaembu. É a primeira vez que o título será decidido em um clássico San-São.
O São Paulo entra em campo para quebrar o tabu de mau aproveitamento em finais, já que ganhou apenas duas das oito em que esteve presente -quatro na última década.
Por outro lado, o Santos não disputa uma decisão desde 1984, quando foi campeão ao vencer o Corinthians. O clube ainda tem um vice-campeonato no currículo, em 1982.
Ao longo da competição, o São Paulo conseguiu melhor campanha. Venceu as sete partidas que disputou, marcou 28 gols e sofreu dois. O único jogo em que ganhou por diferença mínima foi contra o Cruzeiro, nas quartas de final. O placar foi 2 a 1. Por cinco vezes, venceu por goleada, de quatro gols ou mais de diferença.
Já o Santos perdeu para o Rio Claro na primeira fase e empatou com o Palmeiras na semifinal -a partida foi decidida nos pênaltis. Apenas em dois jogos conseguiu vencer por uma diferença de três tentos. A equipe marcou 20 gols e tomou dez.
O ataque mais positivo do São Paulo se deve, em boa parte, às boas performances de suas principais revelações: o meia Marcelinho e o atacante Lucas Gaúcho, artilheiro da competição, com nove gols.
Pelo Santos, os grandes destaques foram o goleiro Rafael Magrão, que teve ótima atuação na semifinal, e o meia Alan Patrick, que já jogou pela equipe principal no ano passado.