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Convocados dizem que apóiam atitude de Guga
DA REPORTAGEM LOCAL
Os três convocados para enfrentar o Paraguai afirmam que
são favoráveis ao boicote liderado
por Gustavo Kuerten, mas que
aceitaram jogar pelo Brasil.
"Não era nessa situação que a
gente queria entrar na Davis",
afirmou Alexandre Simoni, único
dos três que já possui experiência
na competição. "Temos que entrar em quadra e vencer."
"O negócio [boicote] é muito
importante, mas não poderíamos
perder por W.O., alguém teria
que jogar", disse Marcos Daniel.
Júlio Silva afirmou que a convocação para ele é uma experiência
única. "Estou sem patrocínio e
acho que com a Davis novas portas podem se abrir", declarou ele.
"Eu jogar não vai atrapalhar o
movimento dos jogadores. Sou
totalmente a favor deles."
O técnico Carlos Chabalgoity
também disse que, convidado pela CBT, aceitou o cargo pensando
no tênis. Saretta e Mello, atletas de
sua equipe, optaram pelo boicote.
"É uma causa nobre. Me senti
na obrigação de ajudar", disse ele,
que ainda não havia falado com
os dois atletas. "Espero que eles
respeitem minha decisão assim
como eu respeitei a deles."
(FI)
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