Rio e Osasco não devem ter muito trabalho, mas dois jogos vão fazer as quartas da Superliga feminina ferver

CIDA SANTOS
COLUNISTA DA FOLHA

O SASCO E RIO, as duas figurinhas fáceis da Superliga feminina de vôlei, só voltam agora a se enfrentar se os dois times chegarem à final, no dia 19 de abril.
Campeão da primeira fase, o Rio já larga na frente: se for finalista, terá a vantagem de jogar a única partida que decidirá o título em casa.
Nas quartas-de-final, que começam amanhã, as atenções deixam de ser os confrontos Rio versus Araçatuba e Osasco contra Banespa. O Araçatuba, oitavo na fase de classificação, e o Banespa, sétimo, são rivais mais frágeis, e os dois favoritos não deverão ter muito trabalho.
Essa fase, que será em uma série de três partidas, vai ferver mesmo nos outros dois confrontos: Brusque x Minas e São Caetano x Pinheiros.
Difícil arriscar um vencedor. O Brusque, da atacante Érika, foi o autor da surpresa da Superliga: venceu o Rio e decidiu o primeiro torneio com o Osasco. Depois disso, deu uma caída, mas ainda acabou a primeira fase em terceiro lugar.
Um dos destaques do time é a oposto Lia, 22 anos e 1,87 m. É a segunda maior pontuadora do torneio (média de 15 pontos por jogo). A equipe também tem um bloqueio poderoso, com o segundo melhor aproveitamento nesse fundamento.
O rival do Brusque é o Minas, que está começando a se acertar.
O time sofreu porque treinou pouco com a nova levantadora, Fabíola. A jogadora, reserva de Fofão na seleção brasileira, apresentou-se pouco antes da Superliga e só agora está se entrosando com o time. E ela é uma boa levantadora.
No outro jogo, o destaque é o São Caetano, que surpreendeu e acabou a primeira fase em quarto, na frente de Pinheiros e Minas. O ponto forte do time é a recepção, a melhor do torneio, com a líbero Camila e a ponteira Dayse. Com bom passe, fica mais fácil o ataque virar as bolas.
Já o Pinheiros, que conta com a experiência da líbero Arlene, tem um ataque eficiente, o segundo melhor da Superliga. O São Caetano vai ter problemas para segurar a ponteira Thaís, a segunda melhor atacante da Superliga, e a oposto Joycinha, a terceira maior pontuadora.

DIA DE DECISÃO
O ginásio de Joinville vai ferver hoje. O time da casa enfrenta o Florianópolis, e o jogo vale vaga na final do quarto torneio da Superliga masculina. Na outra chave, quem tem mais chances é o Betim, que hoje enfrenta o Vitória, e o São Bernardo, que joga contra o Araçatuba.

EUROPEU
O Treviso, do central Gustavo e do técnico Renan, vai enfrentar o Piacenza, do líbero Escadinha e do ponteiro João Paulo Bravo, na semifinal da Copa dos Campeões da Europa, sábado, na Polônia. Na outra semifinal, a disputa será entre Dínamo Kazan, da Rússia, e Belchatow, da Polônia.