São Paulo, quarta-feira, 25 de março de 2009

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Palmeiras define hoje se segue com BWA

DA REPORTAGEM LOCAL

O Conselho de Orientação e Fiscalização do Palmeiras vai decidir hoje qual empresa será a responsável pela comercialização dos ingressos do time, hoje nas mãos da BWA.
O clube abriu licitação e, segundo o seu presidente, Luiz Gonzaga Belluzzo, a tendência é que todas as parcerias terceirizadas do Palmeiras sejam feitas assim daqui em diante.
"Faço questão de manter esse tipo de concurso público em todos os setores que serão terceirizados. Não quero mais ver filas e reclamação", disse o cartola, referindo-se às frequentes reclamações da torcida para comprar ingressos da equipe.
A BWA, que enviou proposta para renovar seu contrato com o clube e está no páreo, sofreu críticas do próprio Belluzzo.
Recentemente, ele encaminhou notificação formal à empresa determinando que ela disponibilizasse atendimento em um maior número de guichês do Parque Antarctica.
Antes do jogo contra o Colo Colo, pela Libertadores, torcedores enfrentaram até três horas de fila para adquirir o bilhete que, na ocasião, era vendido separadamente ou como parte de um pacote com todas as apresentações do time nesta fase da competição continental.
Balsimelli alegou, no episódio, que a culpa pela demora era resultado da "indefinição" do torcedor, que, na hora de comprar o ingresso, não sabia se adquiria apenas o bilhete individual para o confronto ou o pacote completo.
Mas as reclamações de filas na casa palmeirense não são novidade. Antes do clássico ante o Santos, em julho do ano passado, uma falha de comunicação entre a BWA e a fornecedora de funcionários para a comercialização nos guichês do estádio tumultuou o processo.
A empresa, por sua vez, alega que a maior parte das reclamações não têm fundamento. E, segundo o seu diretor, Bruno Balsimelli, será surpresa se ela não ganhar a licitação de hoje.
"É natural [vencer]. Apresentamos nossa proposta. Estamos tranquilos", afirmou Balsimelli. "Que a justiça seja feita. A competência vai decidir", completou ele.
De acordo com o diretor da empresa, apenas São Paulo e São Caetano não utilizam os seus serviços. "Acabei de renovar com a Portuguesa por mais três anos. É exclusividade, ninguém mais pode entrar lá."
Em seu site oficial, a BWA se diz presente em "90% dos grandes estádios de futebol do país".
Questionado se a venda de ingressos é um grande negócio no Brasil, o diretor foi enfático: "Se o serviço for benfeito, é um bom negócio. Mas precisa ter volume. Não é em qualquer joguinho que você consegue", afirmou Balsimelli.


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