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Palmeiras define hoje se segue com BWA
DA REPORTAGEM LOCAL
O Conselho de Orientação e
Fiscalização do Palmeiras vai
decidir hoje qual empresa será
a responsável pela comercialização dos ingressos do time,
hoje nas mãos da BWA.
O clube abriu licitação e, segundo o seu presidente, Luiz
Gonzaga Belluzzo, a tendência
é que todas as parcerias terceirizadas do Palmeiras sejam feitas assim daqui em diante.
"Faço questão de manter esse tipo de concurso público em
todos os setores que serão terceirizados. Não quero mais ver
filas e reclamação", disse o cartola, referindo-se às frequentes
reclamações da torcida para
comprar ingressos da equipe.
A BWA, que enviou proposta
para renovar seu contrato com
o clube e está no páreo, sofreu
críticas do próprio Belluzzo.
Recentemente, ele encaminhou notificação formal à empresa determinando que ela
disponibilizasse atendimento
em um maior número de guichês do Parque Antarctica.
Antes do jogo contra o Colo
Colo, pela Libertadores, torcedores enfrentaram até três horas de fila para adquirir o bilhete que, na ocasião, era vendido
separadamente ou como parte
de um pacote com todas as
apresentações do time nesta fase da competição continental.
Balsimelli alegou, no episódio, que a culpa pela demora
era resultado da "indefinição"
do torcedor, que, na hora de
comprar o ingresso, não sabia
se adquiria apenas o bilhete individual para o confronto ou o
pacote completo.
Mas as reclamações de filas
na casa palmeirense não são
novidade. Antes do clássico ante o Santos, em julho do ano
passado, uma falha de comunicação entre a BWA e a fornecedora de funcionários para a comercialização nos guichês do
estádio tumultuou o processo.
A empresa, por sua vez, alega
que a maior parte das reclamações não têm fundamento. E,
segundo o seu diretor, Bruno
Balsimelli, será surpresa se ela
não ganhar a licitação de hoje.
"É natural [vencer]. Apresentamos nossa proposta. Estamos tranquilos", afirmou
Balsimelli. "Que a justiça seja
feita. A competência vai decidir", completou ele.
De acordo com o diretor da
empresa, apenas São Paulo e
São Caetano não utilizam os
seus serviços. "Acabei de renovar com a Portuguesa por mais
três anos. É exclusividade, ninguém mais pode entrar lá."
Em seu site oficial, a BWA se
diz presente em "90% dos grandes estádios de futebol do país".
Questionado se a venda de
ingressos é um grande negócio
no Brasil, o diretor foi enfático:
"Se o serviço for benfeito, é um
bom negócio. Mas precisa ter
volume. Não é em qualquer joguinho que você consegue",
afirmou Balsimelli.
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