São Paulo, domingo, 25 de abril de 2004

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FUTEBOL

Mesmo após vaias e xingamentos dos torcedores, Jair Picerni vê semana como a mais tranqüila dos últimos tempos

Contra Inter, Palmeiras celebra "calmaria"

PAULO GALDIERI
DA REPORTAGEM LOCAL

Após quase um mês de polêmicas, discussões e até agressões entre jogadores, o Palmeiras volta a entrar em campo depois de uma "semana normal".
Pelo menos é assim que os dias entre a estréia no Brasileiro e o jogo de hoje, diante do Internacional, no Beira-Rio, às 16h, foram sentidos pelo técnico Jair Picerni.
Para o treinador, a preparação para o confronto em Porto Alegre foi a mais tranqüila dos últimos tempos. "Não tivemos dificuldades nesta semana. O ambiente está melhor", festejou.
A opinião de Picerni, mesmo após ter sido xingado de "burro" no empate de 0 a 0 com o Atlético-MG, que marcou o retorno do time paulista à elite do futebol nacional, tem como base a preparação para os últimos quatro jogos, quando aconteceu de tudo.
Desde os dias que antecederam a segunda partida semifinal com o Paulista, pelo Estadual, o Palmeiras enfrenta turbulências.
Naquele jogo, o problema foi o episódio dos "baladeiros", que fez Picerni até perder o controle ao ser questionado por jornalistas a respeito do assunto.
O jogo seguinte, contra o São Gabriel (RS), pela Copa do Brasil, foi precedido pelas explicações sobre a eliminação no Paulista e um racha no elenco.
Na semana entre essa partida e o jogo com o Goiás, também pela Copa do Brasil, o problema foi causado pelo castigo aplicado ao meia Diego Souza, que, após não ser relacionado, disse que até pensou em deixar o clube.
E foi justamente o retorno de Diego Souza a causa de outra faísca, já na semana anterior à estréia no Brasileiro. Elson, titular na ausência do meia, não gostou de ser sacado do confronto com o Goiás. Queixou-se, foi multado e passou a treinar separadamente.
Houve ainda a briga entre Muñoz e Marcos durante um treino, em que o colombiano acertou um soco no goleiro. O acontecimento deixou o clima mais tenso antes do primeiro jogo no Nacional.
Apesar da comemoração de Picerni por causa do retorno aos "dias normais", as feridas causadas pelo período turbulento ainda não foram fechadas. Marcos e Muñoz, por exemplo, ainda não fizeram as pazes, apesar de terem ficado lado a lado ao rezarem antes de estrearem no Nacional. "Foi por acaso. Mas isso é igual a machucado. Sempre bate onde está doendo", declarou Marcos.


NA TV - Globo (só para SP) e Record (só para São Paulo e Belo Horizonte), ao vivo, às 16h



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