São Paulo, sexta-feira, 25 de abril de 2008

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China proíbe imprensa no monte Everest

DA REPORTAGEM LOCAL

A China vetou a imprensa na cobertura do revezamento da tocha no monte Everest. O Bocog (comitê organizador dos Jogos de Pequim) decidira no início da semana atrasar a viagem à base alegando problemas meteorológicos.
Os jornalistas seguiriam de Pequim a Lhasa (Tibete) na terça, para se aclimatar, antes de alcançar a base de trabalho no monte, a 5.150 m de altitude.
Em seguida, os organizadores propuseram a eles uma viagem rápida, de três dias, até a base. Depois, mudaram a data para o pagamento da viagem até Lhasa. Ontem, negaram-se a aceitar o dinheiro das agências de notícias, alegando prazo esgotado.
Segundo os organizadores, alguns órgãos pagaram a viagem a tempo.
A China proíbe o acesso da imprensa estrangeira ao Tibete desde março, quando ocorreram intensos protestos no local.
Tibetanos no exílio afirmam que houve mais de 150 mortos na repressão. A China, por sua vez, diz que os insurgentes mataram 18 civis e um policial.
Apesar da ingerência política no revezamento, ontem, a Comissão de Atletas do COI vetou qualquer tipo de boicote à Olimpíada. "Os violentos protestos [que têm acompanhado a tocha] vão contra os valores que ela representa", diz a comissão.


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