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China proíbe imprensa no monte Everest
DA REPORTAGEM LOCAL
A China vetou a imprensa na cobertura do revezamento da tocha no monte
Everest. O Bocog (comitê
organizador dos Jogos de
Pequim) decidira no início
da semana atrasar a viagem à base alegando problemas meteorológicos.
Os jornalistas seguiriam
de Pequim a Lhasa (Tibete) na terça, para se aclimatar, antes de alcançar a
base de trabalho no monte, a 5.150 m de altitude.
Em seguida, os organizadores propuseram a eles
uma viagem rápida, de três
dias, até a base. Depois,
mudaram a data para o pagamento da viagem até
Lhasa. Ontem, negaram-se a aceitar o dinheiro das
agências de notícias, alegando prazo esgotado.
Segundo os organizadores, alguns órgãos pagaram a viagem a tempo.
A China proíbe o acesso
da imprensa estrangeira
ao Tibete desde março,
quando ocorreram intensos protestos no local.
Tibetanos no exílio afirmam que houve mais de
150 mortos na repressão.
A China, por sua vez, diz
que os insurgentes mataram 18 civis e um policial.
Apesar da ingerência
política no revezamento,
ontem, a Comissão de
Atletas do COI vetou qualquer tipo de boicote à
Olimpíada. "Os violentos
protestos [que têm acompanhado a tocha] vão contra os valores que ela representa", diz a comissão.
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