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Quadril doía já na época de conquistas
DO ENVIADO A PARIS
As primeiras dores no quadril apareceram ainda no primeiro semestre de 2001, mas os
primeiros diagnósticos apontavam problemas na virilha.
Mesmo com dores, Gustavo
Kuerten colecionou ótimos resultados. No saibro, foi campeão em Montecarlo, Roland
Garros e Stuttgart. Na quadra
dura, venceu em Cincinnati.
O cumprimento do calendário com tratamento errado, porém, maltratou Guga, que ainda
alcançou as quartas-de-final do
Aberto dos EUA, mas depois
ganhou só uma das últimas nove partidas da temporada.
"Foi quando o brasileiro começou a perceber que o corpo
tem limite. Se você o força muito, pode passar do ponto em
que não há mais retorno", escreveu Eric Frosio, em um especial sobre o brasileiro no site
oficial de Roland Garros.
Mesmo com todos esses percalços, Guga conseguiu encerrar a temporada na segunda posição no ranking.
Começava então a luta para
tentar resolver o problema,
duas cirurgias no quadril, trocas de fisioterapeutas e técnico.
O tenista ainda conseguiu fazer alguns bons jogos, como na
vitória sobre Roger Federer por
3 a 0 na terceira rodada de Roland Garros-2004, mas com o
tempo percebeu que não tinha
mais condições de encarar "os
caras" de igual para igual.
"Peço desculpas à galera, mas
é que eu não consigo mais",
afirmou Guga à torcida, na Bahia, após perder para o argentino Carlos Berlocq, então 74º do
mundo, na primeira partida de
sua turnê de despedida.
(FI)
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