Destaco dois duelos das oitavas, nos quais aposto em Portugal e França

DEFINIDAS as oitavas-de-final, a Copa, de fato, começou ontem. Com 16 seleções, como entre 1954 a 1978, inclusive. E com uma atuação sensacional (sensationell, em alemão) da Alemanha, que arrasou a Suécia nem bem o jogo tinha 11 minutos, com dois gols. De time médio que era, no embalo do entusiasmo de sua torcida, que adotou a equipe, apareceu um jogo organizado, eficaz e empolgante como a Cavalgada das Valkirias (epa!). Favoritíssimo. Dos oito jogos destas oitavas na Alemanha, dois são sensacionais: Portugal x Holanda, hoje, e Espanha x França, na terça-feira. Não chegam a ser embates entre gigantes, porque o destino evitou que seleções do seleto grupo dos campeões mundiais se pegassem tão cedo, mas são jogos muito interessantes e sem favoritos. A coluna, no entanto, aposta em Portugal e na França, que, assim, seria o adversário do Brasil se... A seleção do Felipão é mais experiente e parece mais determinada do que a boa equipe laranja. Já a França, com campanha pior do que a espanhola, tem a seu favor o maior número de jogadores capazes de desequilibrar e superou, em 1998, o trauma que sempre abate a Espanha em Copas. Veremos porque eis aí duas previsões que fatos costumam desmentir. Diferentemente dos jogos de ontem, nos quais Alemanha e Argentina eram favoritas óbvias, diante da Suécia e do México, para se enfrentarem nas quartas. E, se há uma segunda divisão nas oitavas, esta é representada por Suíça x Ucrânia. E ponto. Porque nem mesmo o desnível que existe entre Brasil e Gana, Inglaterra e Equador e Itália e Austrália torna tais partidas fáceis, embora seja evidente quem são os favoritos. Preocupante para os papões de sempre é que até agora não aconteceu nenhum grande imprevisto em gramados germânicos (e foi por pouco na sofrida, e sofrível, vitória argentina -que gol!). Mas derrotas do Brasil, Inglaterra e Itália soariam como a eliminação italiana em 1966, pela Coréia do Norte.

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