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JUCA KFOURI
E o México assusta a seleção
Derrotados pelos norte-americanos na final da Copa Ouro, os mexicanos estão entrosados ou cansados?
NESTA QUARTA-FEIRA, a Copa
América começa para a seleção da CBF.
Copa América que é o mais antigo
torneio entre seleções nacionais da
história do futebol mundial e que
era uma grande atração quando se
chamava Campeonato Sul-Americano, como nasceu, em 1916.
De lá para cá muita coisa mudou, o
interesse pelo torneio caiu sensivelmente no Brasil e ainda mais agora,
quando o time da CBF vive uma inegável (a não ser para os ufanistas de
plantão) crise de relacionamento
com a torcida nacional, num divórcio já quase litigioso.
Mas é o que temos no momento e
sem a equipe principal.
Daí, também, o temor em torno do
jogo de estréia contra o México, que
vem em ritmo de competição, após
jogar seis vezes pela Copa Ouro, que
acaba de perder.
Resta saber se pesará mais o entrosamento ou o cansaço dos mexicanos que emendam duas competições pós-temporada local.
O fato é que os mexicanos, que
passaram 14 jogos sem vencer os
brasileiros entre 1968 e 1999, com
apenas três empates, de lá para cá,
em seis partidas, venceram três e
perderam somente uma.
Sua campanha na Copa Ouro, porém, é de doer: vitória sobre Cuba
(?!) por 2 a 1; e sobre Panamá, Costa
Rica, Guadalupe (?!!!) tudo por 1 a 0.
Fora uma derrota para Honduras,
por 1 a 2. E outra, na final, para os Estados Unidos, também por 1 a 2.
Só falta agora ver o México, país
sede da Copa de 70, que se casou de
vez o povo brasileiro, da direita à esquerda, com a seleção no duro período da ditadura militar, botar mais
um ingrediente nas gélidas relações
entre a torcida brasileira e a camisa
amarelinha.
Mas, francamente, não dá para temê-lo. Receio só diante da Argentina, favorita, como na Copa América
passada, que o Brasil ganhou...
A rodada
Clássico sensacional foi em Minas, lembrando os velhos Cruzeiro
e Atlético dos anos 60. E, como então, deu Raposa. O Galo conseguiu
empatar um jogo que perdia por 2 a
0, desperdiçou um pênalti inexistente, e, em seguida, tomou dois
gols literalmente fulminantes.
Já o clássico da Vila Belmiro teve
um tempo e um time só: o do São
Paulo. Os 2 a 0 surgiram ao natural
e deixaram o Santos em situação
delicadíssima, o que torna ainda
mais candente a certeira coluna de
Marcelo Damato, no diário "Lance!" de ontem: em matéria de custo/benefício, Vanderlei Luxemburgo vale a pena?
Do texto, só discordo quando é
dito que o treinador é unanimemente apontado como o melhor.
Para o meu time, antes dele, escolheria sem piscar, gente como Felipão, Autuori, Parreira. Depois desses, saltaria uma casa em busca de
alguém que não exija mandar tanto
por tão pouco resultado.
E o Palmeiras prova que má fase
é má fase. Jogou melhor que o Furacão no primeiro tempo e tomou o
gol no único ataque paranaense.
Quando reagia, a zaga desviou para
Alex Mineiro matar o jogo. Será
preciso muita calma nesta hora.
KIRRATA
O Boca Jrs. venceu só um duelo, e
não dois como aqui dito ontem,
com o Cruzeiro, na Libertadores.
blogdojuca@uol.com.br
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