São Paulo, quarta-feira, 25 de julho de 2007

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Palmeiras põe à prova 8º ataque diferente

Contra o Vasco, Caio Jr. testa Edmundo e Max, que somam só 2 gols no torneio

Treinador palmeirense nega que esteja fazendo rodízio entre os homens de frente e diz que trocas constantes são para dar chance a todos

RENAN CACIOLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Parece anúncio nos classificados, mas, de fato, o Palmeiras está atrás de uma dupla ofensiva. De preferência, uma que se firme e, principalmente, marque muitos gols.
Contra o Vasco, hoje, às 21h45, no Parque Antarctica, caberá a Edmundo e Max, a oitava formação ofensiva utilizada por Caio Júnior no Brasileiro em 13 partidas, convencê-lo de que a procura chegou ao fim.
"No momento, estou tranqüilo. Todos queremos entrar e fazer gols. Infelizmente, não estamos sendo felizes nas finalizações", disse Max.
O atleta, que ficou impedido de atuar devido a irregularidades contratuais justamente após ter sua primeira chance, na sétima rodada, será a referência da equipe na frente. Edmundo, que coincidentemente foi seu parceiro no duelo citado, jogará mais solto e auxiliará Valdivia na armação.
O Palmeiras conta, atualmente, com cinco atletas na disputa por duas vagas no ataque: Edmundo, Max, Luís, Luiz Henrique e Rodrigão.
Além desses, Osmar, lesionado, dificilmente voltará aos gramados em condições físicas ideais neste ano. E Cristiano, criticado pela torcida, há tempos não disputa um jogo.
Tantas opções, e ninguém cavou seu espaço. Nem Edmundo, principal nome do grupo, tem seu lugar cativo. Uma suspensão de dois jogos seguida de lesão afastaram-no do time. Hoje, ele terá esse gostinho.
"O Edmundo, queira ou não, é nosso artilheiro nesta temporada [tem 14 gols]. Para este jogo contra o Vasco, achei que era a hora de ele começar jogando", afirmou Caio Júnior.
O técnico palmeirense nega que esteja fazendo rodízio entre os atacantes, apesar de a prática mostrar o contrário.
No começo do Brasileiro, o paraguaio Florentín, que já saiu do clube, foi quem mais jogou -dos 6 primeiros confrontos, em 5 ele era um dos titulares.
Após os problemas com Edmundo e Max, Luís, puxado do time B, caiu nas graças do treinador. Da 8ª até a 12ª rodada, foi titular e fez dois gols.
Os tempos também eram outros. O clube alviverde sofria com a escassez de atacantes. Só depois é que chegariam os reforços para a equipe.
Estranhamente, Luís foi sacado da equipe na última rodada e não viajou para Curitiba, onde o time perdeu do Paraná por 1 a 0. Como explicação, Caio disse que gostaria de ver as demais opções em ação. Pôs Luiz Henrique e Rodrigão.
O último, que perdeu dois gols incríveis no Sul, não está nem relacionado para o jogo de hoje. Luiz Henrique, por sua vez, que foi titular nos dois últimos compromissos, está. Seguindo a lógica, seria hoje novamente. Mas assistirá ao início do duelo do banco de reservas.
"Dos que chegaram, o Luiz Henrique é o que conseguiu um espaço maior. Mas não significa que vá começar jogando", afirmou Caio Júnior, seguindo um raciocínio complexo.
"Quero deixar claro que não existe rodízio. Rodízio existe em São Paulo, para os carros", brincou o técnico.


NA TV - Palmeiras x Vasco
Globo (menos para SP), ao vivo, às 21h45



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