São Paulo, domingo, 25 de agosto de 2002

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PAINEL FC

Trégua
A Globo estuda um meio para se "reconciliar" com a Record/ Traffic. Executivos da emissora carioca já se reuniram para atender à demanda da paulista, que por contrato exige a liberação da transmissão do Campeonato Brasileiro às quartas-feiras. Seria o terceiro jogo em TV aberta ao vivo na semana.

Defesa
O contrato de cessão de direitos de transmissão diz, segundo Marcelo Campos Pinto, executivo da Globo Esportes, que será permitido o televisionamento de partidas às quartas e aos domingo. Mas com uma ressalva: sempre que possível.

Argumentos
Para a Globo, é impossível tirar a novela "Esperança" da grade, assim como está fora de cogitação para a Record não apresentar o "Programa Raul Gil" aos sábados à tarde, novo horário do futebol.

Toma lá, dá cá
Márcio Braga e Roberto Abranches, líderes da oposição no Flamengo, só aceitaram o nome de Hélio Paulo Ferraz para concorrer à presidência porque receberam a promessa de que serão, respectivamente, presidente e vice do Conselho Gestor do clube carioca.

Parlamentarismo 1
O Conselho Gestor, a ser criado se Ferraz ganhar, será formado por 11 membros. Um deles será escolhido entre torcedores do Fla em todo o Brasil.

Parlamentarismo 2
Quem também discute a implantação do sistema parlamentarista é o Santos. A ONG Santos Vivo, um movimento que tem por objetivo reestruturar o modelo administrativo do clube, marcou reunião para a próxima quinta para discutir o assunto.

A ver navios
A ida de Petkovic para o Vasco gerou uma crise no Botafogo. Conselheiros reclamam que Orlando Ribeiro, vice-presidente de Mauro Palmeiro, foi muito vagaroso na negociação e deixou mais um atleta escapar. O primeiro teria sido Romário, que acabou assinando contrato com o Fluminense.

Mais apoio
Mas o dirigente botafoguense, que ficou enfraquecido com o retorno do técnico Abel Braga ao time, defende-se dizendo que o clube precisaria de mais um parceiro forte para contratar um craque. Só com o apoio da Golden Cross não dá.

Lobby amigo
Ricardo Teixeira diz que não, mas Luiz Felipe Scolari já confidenciou a amigos que considera Tite o nome mais indicado para assumir a seleção olímpica do Brasil. A partir do ano que vem, o técnico do time principal e o do olímpico serão diferentes.

Ponte aérea
À revista da Fifa, Ronaldo disse achar um absurdo as seleções sul-americanas terem de disputar 18 jogos nas eliminatórias. Reclama das viagens que são obrigados a fazer os jogadores que atuam na Europa.

Saudosismo
Rivaldo e Roberto Carlos também defendem a volta do sistema pelo qual as equipes eram divididas em grupos e disputavam menos de dez jogos cada uma.

Presente de grego
Ricardinho deverá estrear no São Paulo contra o Grêmio, dia 1º, aniversário de 92 anos do Corinthians. "Esperamos que ele possa jogar contra o Grêmio", disse o presidente são-paulino, Marcelo Portugal Gouvêa.

Às claras
Gouvêa foi o último presidente a ser eleito com voto fechado no Morumbi. O Conselho Deliberativo do São Paulo aprovou a mudança do pleito: a partir de agora só valem os votos abertos. O conselho também enxugou os partidos dentro do clube, que eram nove: agora só há o da oposição e o da situação.

Sem promoção
Marcos e Américo Faria combinaram que o goleiro receberia um aumento caso fosse bem no na Copa. Mesmo penta, com a saída do ex-diretor de futebol, o palmeirense não ganhou nada a mais, pois o acordo era verbal.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do cruzeirense Wanderley Luxemburgo sobre o mau desempenho de seu time contra a Ponte Preta na última quinta:
- Se toda a vez que um time perder ele não conseguir se recuperar, vamos fazer o quê? Trocar todos os jogadores?

CONTRA-ATAQUE

Ele vai voltar

É só um desafeto de Marcelinho deixar o Corinthians, que seu "fantasma" volta a rondar o Parque São Jorge.
Foi assim depois que Wanderley Luxemburgo foi demitido em dezembro do ano passado. Mas as presenças de Scheidt e Ricardinho, dois dos jogadores que disseram que nunca mais atuariam ao lado do meia, que deixou o Corinthians há um ano, apagaram o fogo da notícia.
O zagueiro, então capitão da equipe, disse que a decisão era do "grupo", que não perdoava o fato de Marcelinho ter "inventado" uma agressão ao "colega" Ricardinho.
Um ano depois, foi a vez de Ricardinho, esse por decisão própria, deixar o clube. Imediatamente surgiram os rumores da volta de Marcelinho.
O vice de futebol, Antonio Roque Citadini, não deu trela à história e foi taxativo.
- O Marcelinho vai voltar. Vai voltar para pagar a dívida a que foi condenado na Justiça, disse o dirigente, referindo-se aos cerca de R$ 6 milhões que o jogador deve ao clube, segundo decisão de primeira instância.



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