São Paulo, quarta-feira, 25 de agosto de 2004

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Superpopulações nem sempre ajudam a ganhar medalhas

DA REPORTAGEM LOCAL

Ter uma população gigantesca tem ajudado a China a ser uma potência esportiva, mas não vale para outros países. Das 11 nações com mais de 100 milhões de habitantes, sete patinam ou ainda não sentiram o gosto do pódio nos Jogos de Atenas.
Bangladesh, Brasil, Índia, Indonésia, México, Nigéria e Paquistão têm juntos mais de 2 bilhões de habitantes, ou quase um terço da população mundial. Mas estas nações estão longe de ter a mesma representação nas delegações olímpicas. A desproporção é ainda maior nos pódios.
Os sete países têm 5,4% dos atletas inscritos na Grécia e apenas 1,64% das medalhas já distribuídas até aqui.
Em termos históricos, esse grupo também decepciona. A melhor posição é a do Brasil, num modesto 37º lugar. Com 2,9% dos habitantes do planeta, a participação nas medalhas em Atenas é ínfima: 0,7%.
Com seus quase 160 milhões de habitantes, o Paquistão tem só dez medalhas na história, sendo que oito foram conquistadas no hóquei sobre a grama.
O paupérrimo Bangladesh, de 141 milhões de habitantes, o equivalente a 2,2 % da população mundial, nunca conseguiu ir ao pódio olímpico.
A Índia, com mais de 16% dos habitantes do globo, aparece com apenas 0,2% de participação nos pódios gregos.


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