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Receitas não correspondem à classificação
DA REPORTAGEM LOCAL
Se a classificação do campeonato fosse definida pelas
receitas dos clubes, os promovidos da Série B no ano
passado, com exceção do rico
Corinthians, não estariam na
situação que se encontram
hoje na primeira divisão.
Por quase todos os ângulos, Avaí, Barueri e Santo André são os primos pobres da
elite do futebol do país.
A começar pela maior fonte de dinheiro do setor, os direitos de televisão. Por não
serem sócios do Clube dos 13
(além deles, só o Náutico vive
essa situação), esses clubes
ficam com o menor quinhão
na distribuição da verba da
TV. Cada um recebe R$ 400
mil mensais, ou cerca de um
terço do que ganham clubes
como Coritiba e Sport. Ou
aproximadamente um décimo do destinado aos gigantes
Flamengo e Corinthians.
Os promovidos também
não podem contar muito
com a bilheteria. Segundo
dados oficiais da CBF, Santo
André, Avaí e Barueri têm as
três piores médias de arrecadação deste Brasileiro.
O Barueri, por exemplo,
tem arrecadação bruta por
partida de apenas R$ 52 mil,
valor que representa apenas
18% da média geral de renda
por partida do Brasileiro.
A comparação de todas as
receitas dos "caçulas" também não bate com seus desempenhos no Nacional.
Mesmo com um aumento
brutal de faturamento em relação aos tempos de Série B,
o Avaí deve terminar 2009
com receita de R$ 21 milhões, menos da metade que
a Portuguesa, por exemplo,
obteve em 2008.
(PC E RV)
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