São Paulo, terça-feira, 25 de agosto de 2009

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Receitas não correspondem à classificação

DA REPORTAGEM LOCAL

Se a classificação do campeonato fosse definida pelas receitas dos clubes, os promovidos da Série B no ano passado, com exceção do rico Corinthians, não estariam na situação que se encontram hoje na primeira divisão.
Por quase todos os ângulos, Avaí, Barueri e Santo André são os primos pobres da elite do futebol do país.
A começar pela maior fonte de dinheiro do setor, os direitos de televisão. Por não serem sócios do Clube dos 13 (além deles, só o Náutico vive essa situação), esses clubes ficam com o menor quinhão na distribuição da verba da TV. Cada um recebe R$ 400 mil mensais, ou cerca de um terço do que ganham clubes como Coritiba e Sport. Ou aproximadamente um décimo do destinado aos gigantes Flamengo e Corinthians.
Os promovidos também não podem contar muito com a bilheteria. Segundo dados oficiais da CBF, Santo André, Avaí e Barueri têm as três piores médias de arrecadação deste Brasileiro.
O Barueri, por exemplo, tem arrecadação bruta por partida de apenas R$ 52 mil, valor que representa apenas 18% da média geral de renda por partida do Brasileiro.
A comparação de todas as receitas dos "caçulas" também não bate com seus desempenhos no Nacional.
Mesmo com um aumento brutal de faturamento em relação aos tempos de Série B, o Avaí deve terminar 2009 com receita de R$ 21 milhões, menos da metade que a Portuguesa, por exemplo, obteve em 2008. (PC E RV)


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