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FUTEBOL
A maioria dos atletas que ganhou o Mundial não será aproveitada por seus clubes nas equipes principais
Título não garante ascensão de sub-17
e da Agência Folha
Depois de um dia de badalação,
com direito a homenagem da CBF,
os atletas da seleção brasileira
sub-17, campeã mundial no Egito, voltam hoje ao "mundo real".
Para a maioria, o título não garantiu uma "ascensão social". Ou seja, não serão aproveitados por seus
clubes nas equipes principais.
Dos 18 atletas, apenas 4 -o atacante Geovanni (Cruzeiro), Fábio
(goleiro do União Bandeirantes),
Fábio Pinto (atacante) e Diogo
(meia), ambos do Inter, têm chances de jogar ainda neste ano.
Os outros? Voltarão a participar
das equipes juvenis e juniores.
A Folha ouviu representantes
dos times de 16 atletas que estiveram no Egito. Apenas Abel e Henrique, do Vasco, não foram avaliados. A equipe está na Argentina.
Fábio Deivson Lopes (goleiro) -
Foi promovido ao time principal
do União Bandeirantes. Segundo
Nelson Santos, dirigente do clube,
Fábio só não vai atuar na próxima
partida do time porque ainda não
completou 17 anos, idade mínima
para um jogador participar de jogos profissionais. O goleiro completa 17 anos em 30 de setembro.
Raniere Silva dos Santos (goleiro) - O técnico do time de juniores
do América-MG, Erivelto Martins,
disse que Raniere será fundamental para o time conquistar o bicampeonato na próxima Taça São Paulo, se até lá não for jogar no time
profissional.
Andrey Santos (lateral) - O técnico Dario Pereyra, do São Paulo,
não vai aproveitar o zagueiro.
"Conheço ele desde o infantil,
mas não é o mesmo caso de Denílson e Fábio Aurélio, que foram para o profissional com 17 anos."
Jorge de Castro (lateral) - Segundo o técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, o lateral Jorginho precisa melhorar a marcação. "Ele
tem habilidade e desembaraço. O
Jorginho deu apenas o primeiro
passo na sua carreira."
Flávio Pinto de Souza (lateral) -
O lateral Flávio, do Fluminense,
não tem, pelo menos neste ano,
chance de ser aproveitado no time
profissional do Fluminense. Segundo o técnico Arthurzinho, a
péssima colocação da equipe no
Brasileiro impede experiências.
Fernando Santos (zagueiro) - O
técnico do Flamengo, Paulo Autuori, não pretende utilizar o zagueiro Fernando no Brasileiro.
"Temos bons jogadores na posição. Ele não pode se abater."
Carlos Gavião (zagueiro) - O
atleta já tem contrato de profissional com o Grêmio. Seu aproveitamento na equipe principal ocorrerá depois da Taça São Paulo, em
janeiro. O técnico do Grêmio, Hélio dos Anjos, considera Gavião
"um bom zagueiro e um líder".
Rogério Pomassi (zagueiro) -
Luiz Felipe Scolari, do Palmeiras,
disse que conhece pouco o estilo
do zagueiro. "Esses jogadores ainda precisam amadurecer."
Diogo Augusto Fontoura
(meia) - O técnico Celso Roth, do
Inter, disse que o meia ainda precisa melhorar. "O condicionamento físico não é o ideal", afirmou.
Matuzalém (meia) - O técnico
Evaristo Macedo, do Vitória, disse
que não pretende utilizar imediatamente o meia. "Vamos esperar
ele chegar para decidir seu futuro."
Adiel de Oliveira Amorim
(meia) - O técnico Nenê, dos juniores do Santos, afirmou que
Wanderley Luxemburgo ainda
não falou sobre a transferência de
Adiel para o time profissional.
"Não é porque foi campeão mundial que irá imediatamente para o
principal", disse.
Ferrugem (meia) - O desempenho do meia palmeirense no Mundial do Egito não apagou as dúvidas do técnico Luiz Felipe Scolari,
do Palmeiras, sobre o atleta. "Ainda é um jogador lento."
Ronaldo (meia) - O atleta já tem
contrato profissional com o Grêmio. O técnico Hélio dos Anjos define Ronaldo como um jogador
que, "além de ser muito bom, tem
uma ótima cabeça". O aproveitamento deverá ocorrer depois da
Taça São Paulo, em janeiro.
Fábio Pinto (atacante) - O técnico do Inter disse que o jogador
precisa evoluir. "Ele (Fábio Pinto)
foi muito bem nos jogos em que
entrou pelo Brasileiro (contra
Cruzeiro e União), mas ainda tem
muita coisa para aprender."
Geovanni Deiberto Maurício
(atacante) - O jogador foi um dos
destaques do time B do Cruzeiro
que disputou o Torneio Centenário, no mês passado, em Belo Horizonte. Ele marcou dois gols contra o Benfica, de Portugal, e um
contra o Olimpia, do Paraguai.
Anailson Brito Noleto (atacante) - O supervisor do Rio Branco,
Juraci Catarino, disse que o clube
deve aproveitar o atacante Anailson no Paulista de 98.
Colaborou a Folha Campinas
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