São Paulo, sábado, 25 de setembro de 2010

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Vôlei testa renovação com "vovôs"

Brasil tem maior média de idade do Mundial, que começa hoje na Itália

MARIANA BASTOS
DE SÃO PAULO

Um time renovado, mas envelhecido. É essa a fórmula que a seleção masculina de vôlei usará para tentar buscar o tricampeonato mundial a partir de hoje, na Itália.
A equipe comandada por Bernardinho, que joga às 12h contra a Tunísia, conta com dez estreantes em Mundiais.
Grande parte dos novatos, no entanto, beira os 30 anos.
Sendo assim, a média de idade atinge os 29,1 anos, a maior de todas neste torneio, ao lado da seleção italiana.
Em 2006, quando obteve o bicampeonato mundial no Japão, o Brasil também contava com um time experiente, cuja média de idade era de 28,5 anos. Mas a base era praticamente a mesma da do torneio de 2002, também vencido pelo time de Bernardinho.
Desta vez, a base só começou a ser montada após os Jogos de 2008, em que o Brasil perdeu o ouro para os EUA.
Da antiga geração, o técnico manteve Dante, Giba, Murilo e Rodrigão, todos na faixa dos 30 anos.
E apostou na convocação de novos atletas na mesma faixa etária, como o levantador Marlon, 33, o ponta João Paulo Bravo, 31, e o líbero Alan, 30.
Bravo, aliás, confessou que, em determinado momento da carreira, não acreditava mais na convocação.
"Cheguei a pensar que não teria mais chance. Quando era mais novo e comecei a me destacar, só pensava em quando iria aparecer uma oportunidade. Mas acho que a convocação para o Mundial chegou no melhor momento da minha carreira", disse Bravo, que disputou as últimas cinco temporadas na Itália. Em 2008/2009, sagrou-se campeão pelo Piacenza.
O ponteiro ainda almeja prosseguir na seleção após o Mundial e disputar a Olimpíada de Londres-2012, quando terá 33 anos.
"Não posso dizer que meu auge ainda está para chegar.
O que eu tenho para dar é o que eu apresento agora e, neste momento, acho que estou bem", pondera.
Para o líbero Mário Jr., 28, que ganhou a titularidade após o afastamento de Escadinha devido a uma hérnia de disco, a chegada tardia à seleção não chega a ser um problema para sua posição.
"O líbero tem que ter um amadurecimento maior para atingir o auge. É difícil ganhar espaço na seleção quando se é muito novo."


NA TV
Brasil x Tunísia
12h Sportv




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