São Paulo, sábado, 25 de setembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

tiro curto

Brasil sofre para vencer Mali no Mundial de basquete e agora encara série contra carrascos

Michal Cizek/France Presse
Sissoko e Coulibaly, de Mali, tentam barrar Érika,
na segunda partida da seleção em Brno


Brasil 80
Mali 73

DE SÃO PAULO

A seleção brasileira feminina de basquete venceu Mali por 80 a 73 na segunda rodada do Grupo C do Mundial disputado na cidade de Brno, na República Tcheca.
O resultado classifica a equipe comandada pelo espanhol Carlos Colinas às oitavas de final, graças à indulgência do regulamento. Das 16 equipes que começaram a competição na quinta-feira, apenas as quatro piores não avançam. Uma delas é a seleção malinesa.
Hoje, às 13h, o Brasil faz o último jogo na primeira fase contra a favorita Espanha.
Ontem, as europeias bateram a Coreia do Sul (84 a 69).
O confronto valia a primeira colocação na chave, já que as coreanas venceram as brasileiras na estreia, anteontem (61 a 60), e as espanholas massacraram Mali (80 a 36).
As asiáticas se encontram com as africanas às 10h15.
As brasileiras comemoraram a vitória, mas sabem que correm o risco de se despedirem do Mundial na próxima quarta-feira com somente um triunfo -sem levar em consideração o torneio de consolação, que decide as posições de 9º a 16º.
Depois da Espanha, a seleção terá pela frente adversários bem mais fortes que Coreia do Sul e Mali. De acordo com a fórmula do campeonato, a seleção enfrenta os três melhores da chave D de segunda-feira a quarta-feira.
Os prováveis rivais do time de Colinas são Rússia, República Tcheca e Japão.
A Argentina completa o grupo, mas ontem caiu diante das japonesas (59 a 58) e, com duas derrotas, viu suas chances de seguir adiante ficarem minúsculas porque hoje enfrenta a Rússia.
As argentinas seriam as presas mais fáceis para as brasileiras. As japonesas, também. Mas, no penúltimo amistoso antes da estreia no Mundial Tcheco, a seleção nacional perdeu para o Japão por 12 pontos de diferença (83 a 71) e encerrou uma série invicta que já durava 43 anos contra a equipe asiática.
As tchecas jogam empurradas pela torcida e contam com a força da ala-pivô Jana Vesselá, 27, 1,94 m de altura.
Ela tem média de 10 pontos e 10 rebotes por partida.
Já a Rússia é candidata a fazer a final contra Austrália ou EUA. A pivô Maria Stepanova é uma das melhores do mundo. No Mundial, tem média de 13 pontos e 10 rebotes.


NA TV
Brasil x Espanha
13h Sportv, ESPN, Bandsports, Esporte Interativo




Texto Anterior: Tênis: Veterana japonesa cai ante húngara em Seul
Próximo Texto: Mali bate recorde de pontos contra o Brasil
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.