São Paulo, sexta-feira, 25 de outubro de 2002

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Revelações têm disciplina como o ponto fraco

DA REPORTAGEM LOCAL

Se já mostraram talento, as revelações do futebol brasileiro em 2002 ainda têm um longo caminho a percorrer para controlar os nervos.
No Nacional, atletas jovens estão entre os mais faltosos e os recordistas de cartões.
Quem abre esse grupo é justamente o grande nome entre os novos craques do país. Com seguidas faltas (média superior a três por partida), o são-paulino Kaká já foi expulso uma vez. Além disso, acumula oito cartões amarelos. Nenhum outro jogador do seu time foi tantas vezes advertido.
O santista Diego, que já tinha sido suspenso por acumulo de amarelos, protagonizou, anteontem, um dos lances mais desleais do Brasileiro ao dar um "coice" em um jogador do Paysandu. Por seu ato, foi expulso e repreendido duramente por Emerson Leão, seu treinador no clube do litoral paulista.
No Corinthians, o atacante Gil, um dos cinco jogadores mais caçados do Nacional, revida boa parte das faltas que sofre. Tanto que já recebeu seis cartões amarelos, ficando assim fora de dois jogos de sua equipe -o último deles no domingo passado, contra a Ponte Preta.
Outro que brilha com a bola no pé mas desafina na disciplina é Paulinho, do Atlético-MG.
Ele já foi expulso duas vezes. Em uma delas, seu time acabou goleado pelo Paysandu por 5 a 2.
Anteontem, contra o Bahia, o Vasco sentiu o que a inexperiência de uma revelação pode causar.
Com apenas 20 anos, o atacante Ely Thadeu, minutos depois de entrar em campo, foi expulso pela segunda vez no Brasileiro-2002. Com um jogador a menos, os cariocas foram batidos por 4 a 2 e voltaram a ficar perto da zona de rebaixamento.


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