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DOPING
Entidade diz que novo esteróide anabólico deverá ser rastreado nos exames antidoping dos Jogos de Atenas-2004
COI promete detectar THG na Olimpíada
DA REPORTAGEM LOCAL
O Comitê Olímpico Internacional anunciou ontem que poderá
detectar o uso de THG (tetraidrogestrinona) nos exames antidoping que serão realizados durante
os Jogos de Atenas-2004.
"Usaremos toda a tecnologia
disponível para revelar o uso de
substâncias que se acreditava serem indetectáveis", disse Denis
Oswald, chefe de uma missão do
COI que passou os últimos três
dias vistoriando as instalações da
capital grega, que receberá, entre
13 e 29 de agosto do ano que vem,
a próxima Olimpíada.
Ao mesmo tempo, a Agência
Mundial Antidoping (Wada)
exortou ontem os países-membros a iniciar uma cruzada contra
o esteróide anabólico. A entidade
recomendou que todas as federações nacionais façam testes em
amostras já armazenadas.
Na Áustria, a Federação Internacional de Esqui tomou providências imediatas: a partir de hoje, os atletas que disputam a 38ª
edição da Copa do Mundo de esqui alpino também serão testados
para THG. Na Austrália, a organização do Mundial de rúgbi adotou o mesmo procedimento.
O THG está no centro de um escândalo depois que os Estados
Unidos anunciaram, na semana
passada, a descoberta da substância nos testes de um grande número de competidores.
Até então desconhecido, o esteróide anabólico só foi identificado
por causa da ajuda de um treinador, cuja identidade foi mantida
em sigilo por razão de segurança.
Ele forneceu à Usada (a agência
antidoping dos EUA) uma seringa com traços da droga. A partir
dela foi desenvolvido um teste capaz de detectar a substância.
Ontem, a Usada divulgou que o
arremessador John McEwen, 29,
vice-campeão nacional, também
testou positivo para o THG.
Além dele, mais quatro atletas
dos EUA foram flagrados nos exames, mas apenas os nomes da
meio-fundista Regina Jacobs e do
arremessador americano Kevin
Toth foram divulgados.
Fora dos EUA, o velocista britânico Dwain Chambers também
testou positivo para a droga.
A Iaaf, entidade que dirige o
atletismo, pretende refazer a análise das 400 amostras tomadas durante o Mundial de Paris, disputado dois meses atrás.
A federação nacional de atletismo dos EUA também anunciou
um plano batizado de "tolerância
zero" que prevê suspensões perpétuas e multas de até US$ 100 mil
para competidores e treinadores
que vierem a ser descobertos.
Com agências internacionais
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