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Outro lado
Associação se recusa a falar sobre regras
DA REPORTAGEM LOCAL
Questionada sobre seu
estatuto, a assessoria da
Associação Brasil 2014 e
da CBF informou que não
comentaria o assunto.
A Folha apurou que o
modelo de pessoa jurídica
sem fins econômicos foi
adotado para evitar críticas se houvesse salários ou
lucros pagos a cartolas.
Em edições anteriores,
o comitê organizador da
Copa costumava obter superávit. A Fifa até permite
que dirigentes tenham
participação nesse lucro.
No caso da Brasil 2014,
se houver sobra de dinheiro, os recursos serão aplicados em "projetos especiais para o desenvolvimento do futebol na América Latina".
Mas outro ponto importante na escolha do formato foi o veto à interferência estatal. Ricardo Teixeira sempre evitou receber
dinheiro público para não
sofrer fiscalização do governo federal na CBF.
As mudanças no estatuto, se o Brasil for confirmado como sede, ainda terão de ser decididas por
Teixeira. Mas não devem
atingir o formato jurídico.
As finalidades do comitê, sim, devem mudar, de
promotora da candidatura
brasileira para organizadora da Copa.
(RM)
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