São Paulo, quinta-feira, 25 de outubro de 2007

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Outro lado

Associação se recusa a falar sobre regras

DA REPORTAGEM LOCAL

Questionada sobre seu estatuto, a assessoria da Associação Brasil 2014 e da CBF informou que não comentaria o assunto.
A Folha apurou que o modelo de pessoa jurídica sem fins econômicos foi adotado para evitar críticas se houvesse salários ou lucros pagos a cartolas.
Em edições anteriores, o comitê organizador da Copa costumava obter superávit. A Fifa até permite que dirigentes tenham participação nesse lucro.
No caso da Brasil 2014, se houver sobra de dinheiro, os recursos serão aplicados em "projetos especiais para o desenvolvimento do futebol na América Latina".
Mas outro ponto importante na escolha do formato foi o veto à interferência estatal. Ricardo Teixeira sempre evitou receber dinheiro público para não sofrer fiscalização do governo federal na CBF.
As mudanças no estatuto, se o Brasil for confirmado como sede, ainda terão de ser decididas por Teixeira. Mas não devem atingir o formato jurídico.
As finalidades do comitê, sim, devem mudar, de promotora da candidatura brasileira para organizadora da Copa. (RM)


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