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Reprovado nos dois clubes, lateral fica fora
DA REPORTAGEM LOCAL
O Santos não terá o lateral-
-direito George Lucas hoje, lesionado. Nem assim Wagner
Diniz, 26, é levado em conta.
O jogador, que fez São Paulo
e Santos entrarem em atrito
para ver quem não ficava com
ele, nem no banco de reservas
da Vila Belmiro vai estar.
Diniz foi contratado pelo clube do Morumbi no final do ano
passado, como solução para o
problema do setor, graças a
boas atuações no Vasco.
No São Paulo, foi pouco aproveitado pelo então técnico Muricy Ramalho. O treinador preferia usar Zé Luís, Arouca ou
Jean -todos volantes- em vez
de escalar o ex-lateral do Vasco.
Foi emprestado em junho
para o Santos, que então era
treinado por Vagner Mancini.
Atuou em seis partidas, em que
teve desempenho discreto:
duas assistências, nenhum gol.
A chegada de Vanderlei Luxemburgo à Vila significou o
fim das chances para Diniz.
As escolhas do treinador
-que alega motivos técnicos-
fizeram a diretoria do Santos
tentar devolvê-lo ao São Paulo,
que não aceitou. "Se pagarem
os salários até o fim do ano, tudo bem", diz o advogado do São
Paulo, Kalil Rocha Abdala.
Sem acordo, ao jogador resta
treinar, mas nunca ser relacionado para as partidas.
Diniz não quis dar entrevista.
"Tem jogador que ouve crítica e
cresce. Tem outros que se abatem", diz um ex-companheiro.
Para o superintendente de
futebol do São Paulo, Marco
Aurélio Cunha, o lateral é recuperável. "O Leonardo Moura
foi mal aqui e, depois, chegou
até a seleção", compara.
O empresário Claudio Guadagno evita criticar São Paulo e
Santos. "É uma situação normal do futebol", diz. "É ruim
para o atleta, mas não podemos
fazer nada. Ele tem mais dois
anos de contrato com o São
Paulo e vai cumpri-los."
(MF)
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