São Paulo, quarta-feira, 25 de dezembro de 2002

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Ídolo são-paulino ganha 5,5 kg de massa muscular

DA REPORTAGEM LOCAL

No começo de 2001, o então franzino Kaká ganhava uma ajuda de custo de R$ 700 e tinha 66,5 kg de massa muscular.
Hoje, depois de ter defendido a seleção brasileira na Copa Coréia/Japão, seu salário é outro: R$ 140 mil (incluindo luvas). Mas a massa muscular exibida pelo jogador mais badalado do elenco são-paulino também não é mais a mesma. Passou a ser de 72 kg.
No Campeonato Brasileiro deste ano, em que o São Paulo acabou sendo eliminado pelo Santos nas quartas-de-final, a evolução física do jogador pôde ser vista a olhos nus.
Não era raro nas partidas do torneio nacional testemunhar lances em que Kaká, com 1,85 m, ajudava sua equipe na defesa, recuperava a bola e, depois, a carregava até a área do time rival, chegando com chance -e fôlego- para fazer o gol.
"Com o programa de desenvolvimento muscular que aplicamos nele, o Kaká ganhou um corpo mais avantajado, que lhe deu mais confiança nas jogadas", atestou Turíbio Leite, fisiologista do São Paulo.
"Ele tinha força nas pernas, mas era fraco do tronco para cima. Mas, com o nosso projeto, em apenas dois meses [de agosto a outubro" ele aumentou em quase 7 kg sua massa muscular nos membros superiores. Ficou bem forte."
Segundo o fisiologista, a desproporção de força no corpo do meia-atacante fazia com que Kaká cometesse muitas faltas -o jogador são-paulino terminou o Nacional deste ano colecionando nove cartões amarelos e um vermelho.
"Como suas pernas eram fortes e seu corpo, fraco, em confronto físico com outros atletas o Kaká usava as pernas para se defender, o que na maioria dos casos resultava em faltas", disse Turíbio Leite. (LR)


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