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SAIBA MAIS
Ídolo são-paulino ganha 5,5 kg de massa muscular
DA REPORTAGEM LOCAL
No começo de 2001, o então
franzino Kaká ganhava uma
ajuda de custo de R$ 700 e tinha
66,5 kg de massa muscular.
Hoje, depois de ter defendido
a seleção brasileira na Copa
Coréia/Japão, seu salário é outro: R$ 140 mil (incluindo luvas). Mas a massa muscular
exibida pelo jogador mais badalado do elenco são-paulino
também não é mais a mesma.
Passou a ser de 72 kg.
No Campeonato Brasileiro
deste ano, em que o São Paulo
acabou sendo eliminado pelo
Santos nas quartas-de-final, a
evolução física do jogador pôde ser vista a olhos nus.
Não era raro nas partidas do
torneio nacional testemunhar
lances em que Kaká, com 1,85
m, ajudava sua equipe na defesa, recuperava a bola e, depois,
a carregava até a área do time
rival, chegando com chance
-e fôlego- para fazer o gol.
"Com o programa de desenvolvimento muscular que aplicamos nele, o Kaká ganhou um
corpo mais avantajado, que lhe
deu mais confiança nas jogadas", atestou Turíbio Leite, fisiologista do São Paulo.
"Ele tinha força nas pernas,
mas era fraco do tronco para
cima. Mas, com o nosso projeto, em apenas dois meses [de
agosto a outubro" ele aumentou em quase 7 kg sua massa
muscular nos membros superiores. Ficou bem forte."
Segundo o fisiologista, a desproporção de força no corpo
do meia-atacante fazia com
que Kaká cometesse muitas faltas -o jogador são-paulino
terminou o Nacional deste ano
colecionando nove cartões
amarelos e um vermelho.
"Como suas pernas eram fortes e seu corpo, fraco, em confronto físico com outros atletas
o Kaká usava as pernas para se
defender, o que na maioria dos
casos resultava em faltas", disse
Turíbio Leite.
(LR)
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