DA REPORTAGEM LOCAL

O alto preço dos tênis de grife tem os valores milionários pagos em patrocínio para atletas como uma de suas justificativas.
E isso principalmente nos Estados Unidos.
A Nike tem contratos por volta de US$ 100 milhões com o ala LeBron James, do Cleveland, e com o golfista Tiger Woods.
Kobe Bryant, do Los Angeles Lakers, assinou por US$ 45 milhões com a Adidas em seu último contrato -a empresa européia também fornece atualmente os uniformes de treino e aquecimento para equipes da NBA.
Até quem está chegando agora ao esporte profissional fatura alto. Segundo escolhido no último "draft" (a escolha dos jogadores universitários) da NBA, Kevin Durant, do Seattle, assinou um contrato de US$ 60 milhões por sete anos com a Nike.
A negociação se arrastou mais do que o previsto porque o jogador exigia o lançamento de uma linha "popular" com seu nome -cada par que leva sua marca custa US$ 39.
O setor também já enfrenta a concorrência chinesa. Em 2006, o pivô Shaquille O'Neal, do Miami, assinou um contrato com uma empresa de material esportivo do país asiático.
Os valores atuais de patrocínio são astronômicos quando comparados com o que aconteceu há apenas duas décadas.
Nos anos 80, Michael Jordan, o mais famoso jogador de basquete de todos os tempo, ganhou "apenas" US$ 2,5 milhões da Nike para assinar um contrato de cinco anos.
Foi o início de uma parceria de sucesso. O tênis que leva o nome do ex-astro do Chicago Bulls é vendido até hoje e tem um dos preços mais salgados no mercado americano, com alguns modelos valendo até US$ 200.0 (PC)


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