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Palmeiras testa os resultados do 'patrulhamento noturno'
da Reportagem Local
O Palmeiras vai começar a testar
hoje os efeitos do "patrulhamento
noturno" estabelecido pelo técnico Luiz Felipe Scolari. A equipe fará à tarde, no centro de treinamento da Barra Funda, o último treino
para a partida de amanhã, contra o
Cruzeiro, pela Copa Mercosul.
O time precisa vencer para forçar
o terceiro jogo da série final, que
será realizado no dia 29. O empate
dá o título ao time mineiro.
Insatisfeito com a postura de
seus atletas -Scolari reclamou
que a maioria estava mais preocupada com festas do que treinamento-, o técnico pediu aos torcedores da equipe, após uma reunião
com membros de organizadas, que
vigiassem os jogadores em seus
"programas noturnos".
A postura deixou alguns atletas
palmeirenses indignados, já que
consideram esse "patrulhamento"
invasão de privacidade.
"Não saio à noite com frequência. Mas acho que, se o atleta corresponder dentro de campo, não
existe motivo para cobranças sobre sua vida pessoal. Se ele não
corresponder, o torcedor tem todo
o direito de cobrar, mas só dentro
de campo", afirmou o meia Zinho.
Quando dirigia o Grêmio, Scolari
tinha uma rede de informantes nas
principais casas noturnas de Porto
Alegre. O técnico chegou a resgatar
um dos seus atletas de uma boate
na capital gaúcha.
Scolari não deverá contar com o
atacante Oséas e com o zagueiro
Júnior Baiano na partida contra o
Cruzeiro. Eles estão se recuperando de contusões e não participaram, na última terça-feira, do
amistoso contra a Paraguaçuense
-o Palmeiras goleou por 5 a 0.
Depois da final da Copa Mercosul, a diretoria da Parmalat, patrocinadora do Palmeiras, deve voltar
a negociar com o Cruzeiro a contratação do atacante Fábio Júnior.
Inicialmente, a empresa ofereceu
US$ 7 milhões e o passe do atacante Viola. O time mineiro recusou.
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