São Paulo, quinta-feira, 26 de abril de 2001

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"Revolução" de treinador fracassa

DA REPORTAGEM LOCAL

Wanderley Luxemburgo teve, em sua passagem pela seleção, Evanílson e Russo para perseguí-los. Emerson Leão pode carregar para sempre o espectro de Leomar e Alessandro no seu encalço.
Os ícones da revolução promovida pelo técnico na última convocação cumpriram bem a função marqueteira, mas acabaram falhando na prática.
O corintiano Ewerthon foi a exceção, talvez beneficiado por ter jogado diante de sua torcida e em um estádio que lhe é familiar
Alessandro e Leomar foram mal em suas estréias. Em muitos momentos, deixaram saudades dos "veteranos" Cafu e Emerson, ex-donos da lateral-direita e da cabeça-de-área.
Alessandro, do Atlético-PR, empresariado pelo poderoso Reinaldo Pitta, errou passes fáceis, esteve mal na marcação e não apoiou o ataque brasileiro.
Leomar se perdeu no meio do "bolo" de jogadores peruanos no meio. Completou, de cabeça, um cruzamento da direita, mas foi só.
O lateral-esquerdo César, que não estreava, mas substituía a estrela Roberto Carlos, também jogou mal, tomando dribles desconcertantes dos peruanos.
A torcida mostrou que não gostou de mudanças tão radicais. Mineiro entrou no lugar de Ricardinho, e o grito de burro ecoou.
A preferência de Leão pelos novatos valeu antes mesmo de a partida começar. O treinador não relacionou França e Edílson. Preferiu Washington. O atacante da Ponte Preta, que entrou no segundo tempo, nada mostrou.


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