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"Revolução" de treinador fracassa
DA REPORTAGEM LOCAL
Wanderley Luxemburgo teve,
em sua passagem pela seleção,
Evanílson e Russo para perseguí-los. Emerson Leão pode carregar
para sempre o espectro de Leomar e Alessandro no seu encalço.
Os ícones da revolução promovida pelo técnico na última convocação cumpriram bem a função marqueteira, mas acabaram
falhando na prática.
O corintiano Ewerthon foi a exceção, talvez beneficiado por ter
jogado diante de sua torcida e em
um estádio que lhe é familiar
Alessandro e Leomar foram mal
em suas estréias. Em muitos momentos, deixaram saudades dos
"veteranos" Cafu e Emerson, ex-donos da lateral-direita e da cabeça-de-área.
Alessandro, do Atlético-PR,
empresariado pelo poderoso Reinaldo Pitta, errou passes fáceis,
esteve mal na marcação e não
apoiou o ataque brasileiro.
Leomar se perdeu no meio do
"bolo" de jogadores peruanos no
meio. Completou, de cabeça, um
cruzamento da direita, mas foi só.
O lateral-esquerdo César, que
não estreava, mas substituía a estrela Roberto Carlos, também jogou mal, tomando dribles desconcertantes dos peruanos.
A torcida mostrou que não gostou de mudanças tão radicais. Mineiro entrou no lugar de Ricardinho, e o grito de burro ecoou.
A preferência de Leão pelos novatos valeu antes mesmo de a partida começar. O treinador não relacionou França e Edílson. Preferiu Washington. O atacante da
Ponte Preta, que entrou no segundo tempo, nada mostrou.
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