DA REPORTAGEM LOCAL

A tática de Emerson Leão de colocar em campo uma base corintiana para diminuir os efeitos do desentrosamento fracassou.
Apesar de terem atuado por duas temporadas juntos no clube paulista, Vampeta, Ricardinho e Marcelinho não conseguiram se entender e pouco criaram para municiar o ataque formado pelo também corintiano Ewerthon e por Romário.
Na primeira etapa, Marcelinho e Ricardinho insistiram nas jogadas de efeito, mas não acertavam os lançamentos para explorar a velocidade de Ewerthon, uma das principais jogadas do Corinthians, que vem de dez vitórias consecutivas.
Já Vampeta, que ficou com a missão de armar o jogo, foi pouco objetivo.
A única exceção entre os jogadores do time do Parque São Jorge foi Ewerthon, que, apesar de não ter marcado, buscou o jogo sempre.
A falta de criatividade irritou a torcida e também o técnico da seleção.
No intervalo, Leão atendeu ao pedido dos torcedores e colocou Juninho no lugar de Marcelinho. Aos 30min, antes do empate peruano, o técnico tirou Ricardinho e foi chamado de "burro". Pouco depois, foi a vez de Vampeta sair.
A revolução corintiana estava desfeita.


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