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Grego lamenta e diz que CEF fez mau negócio
DA REDAÇÃO
O presidente da CBB, Gerasime Bozikis, o Grego, disse ontem estar bastante decepcionado com a decisão da CEF de
não mais apoiar o basquete.
"É lamentável. Na hora da comemoração, há festividades e
promessas, só que estas não se
realizam", declarou Grego, em
referência às comemorações
que o banco costumava fazer
após a seleção brasileira conquistar títulos de relevância.
"Esperava continuar contando com o apoio da Caixa, que
foi um dos artífices do desenvolvimento do basquete brasileiro", acrescentou o dirigente,
fazendo questão de relembrar
vários títulos conquistados por
seleções nacionais durante a vigência do patrocínio da CEF
-entre eles um Mundial (94) e
duas medalhas olímpicas (96 e
2000), no feminino, e um Pan-Americano (99), no masculino.
O presidente da CBB afirmou
que, mesmo sem o dinheiro da
CEF -o que acarretará problemas financeiros em breve-, o
planejamento para 2001 "vai
continuar, o calendário será
cumprido". "Vamos buscar
outros caminhos, outros patrocínios", declarou Grego.
Segundo ele, o dinheiro do
banco era destinado às seleções
brasileiras de todas as categorias (gastos com preparação,
viagens, torneios) e à organização de competições (torneios
regionais e internacionais).
Os campeonatos nacionais
adultos deste ano, em andamento, só puderam acontecer
graças ao canal pago Sportv,
agora o único parceiro da CBB
que lhe paga em espécie.
Sobre o fato de a CEF trocar o
basquete pelo atletismo, considerando o primeiro em momento ruim, Grego declarou:
"Nosso basquete tem história,
tem resultado, é respeitado no
mundo inteiro. Tenho certeza
de que é um bom produto. O
atletismo é ótimo, mas, colocando os resultados em cima
da mesa, não dá para comparar
com o basquete."
(LC)
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