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a missão
Palmeiras quer antídoto contra pressão
Atletas acreditam que triunfo sobre a Ponte, amanhã, impedirá questionamento do trabalho, como ocorreu na semifinal
Denílson e Valdivia pedem equipe no ataque para ganhar jogo e tranqüilidade na semana que será decisiva também na Copa do Brasil
TONI ASSIS
ENVIADO ESPECIAL A ATIBAIA
A pressão que tomou conta
do time na semana da derrota
para o São Paulo pelo primeiro
jogo da semifinal -2 a 1 com gol
de mão de Adriano- e a dura
dada pelo técnico Vanderlei
Luxemburgo cobrando classificação na partida de volta no
Parque Antarctica ainda estão
recentes na memória dos jogadores palmeirenses.
Assim, no confronto de amanhã contra a Ponte Preta, que
abre a decisão do Paulista, os
atletas descartaram jogar por
um empate ou até uma derrota
apertada para reverter o quadro no encontro de volta.
"Você não sabe a pressão que
nós passamos depois da derrota para o São Paulo. Foi uma semana onde tudo era questionado sobre o nosso trabalho. Temos de jogar para vencer em
Campinas e evitar passar por
aquele clima de novo", falou o
ex-são-paulino Denílson.
O meia Valdivia, um dos jogadores mais criticados pela atuação apagada naquela derrota
para o São Paulo, endossou o
comentário de Denílson e foi
mais além, ao lembrar que o
Palmeiras tem um compromisso difícil na próxima quarta-feira, em Recife, contra o Sport,
pela Copa do Brasil.
"Qualquer resultado que não
seja a nosso favor é ruim. Vai
voltar a pressão toda de novo. E
não podemos esquecer que temos uma nova decisão pela Copa do Brasil. Se não ganharmos
em Campinas, vão falar disso
no jogo contra o Sport."
Ontem, os jogadores que
atuaram contra o time pernambucano fizeram só trabalho de
recuperação. Feliz por estar vivendo a sua primeira final pelo
Palmeiras, Valdivia falou do clima que cerca o elenco agora.
"Quem falar que não está
tenso está mentindo. Tento tirar isso da cabeça, mas a gente
fica pensando. Essa conquista é
muito importante para o torcedor. E sei também que um título aqui vai ajudar a me consagrar no clube", falou.
Com um ar sisudo pelo empate (0 a 0) de anteontem dentro de casa pela Copa do Brasil,
Luxemburgo vai usar o pouco
tempo que tem agora para trabalhar a cabeça de seus comandados. "O nosso emocional tem
que voltar a ficar agora só na
Ponte Preta", declarou o treinador palmeirense.
Luxemburgo falou ainda sobre o favoritismo colocado nos
ombros do Palmeiras e valorizou o oponente campineiro,
que na fase semifinal passou
pelo Guaratinguetá. "A Ponte
Preta entrou sem pedir licença
e eliminou vários candidatos.
Vamos enfrentar um time que
tem um potencial enorme."
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