São Paulo, sábado, 26 de abril de 2008

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a missão

Palmeiras quer antídoto contra pressão

Atletas acreditam que triunfo sobre a Ponte, amanhã, impedirá questionamento do trabalho, como ocorreu na semifinal

Denílson e Valdivia pedem equipe no ataque para ganhar jogo e tranqüilidade na semana que será decisiva também na Copa do Brasil

TONI ASSIS
ENVIADO ESPECIAL A ATIBAIA

A pressão que tomou conta do time na semana da derrota para o São Paulo pelo primeiro jogo da semifinal -2 a 1 com gol de mão de Adriano- e a dura dada pelo técnico Vanderlei Luxemburgo cobrando classificação na partida de volta no Parque Antarctica ainda estão recentes na memória dos jogadores palmeirenses.
Assim, no confronto de amanhã contra a Ponte Preta, que abre a decisão do Paulista, os atletas descartaram jogar por um empate ou até uma derrota apertada para reverter o quadro no encontro de volta.
"Você não sabe a pressão que nós passamos depois da derrota para o São Paulo. Foi uma semana onde tudo era questionado sobre o nosso trabalho. Temos de jogar para vencer em Campinas e evitar passar por aquele clima de novo", falou o ex-são-paulino Denílson.
O meia Valdivia, um dos jogadores mais criticados pela atuação apagada naquela derrota para o São Paulo, endossou o comentário de Denílson e foi mais além, ao lembrar que o Palmeiras tem um compromisso difícil na próxima quarta-feira, em Recife, contra o Sport, pela Copa do Brasil.
"Qualquer resultado que não seja a nosso favor é ruim. Vai voltar a pressão toda de novo. E não podemos esquecer que temos uma nova decisão pela Copa do Brasil. Se não ganharmos em Campinas, vão falar disso no jogo contra o Sport."
Ontem, os jogadores que atuaram contra o time pernambucano fizeram só trabalho de recuperação. Feliz por estar vivendo a sua primeira final pelo Palmeiras, Valdivia falou do clima que cerca o elenco agora.
"Quem falar que não está tenso está mentindo. Tento tirar isso da cabeça, mas a gente fica pensando. Essa conquista é muito importante para o torcedor. E sei também que um título aqui vai ajudar a me consagrar no clube", falou.
Com um ar sisudo pelo empate (0 a 0) de anteontem dentro de casa pela Copa do Brasil, Luxemburgo vai usar o pouco tempo que tem agora para trabalhar a cabeça de seus comandados. "O nosso emocional tem que voltar a ficar agora só na Ponte Preta", declarou o treinador palmeirense.
Luxemburgo falou ainda sobre o favoritismo colocado nos ombros do Palmeiras e valorizou o oponente campineiro, que na fase semifinal passou pelo Guaratinguetá. "A Ponte Preta entrou sem pedir licença e eliminou vários candidatos. Vamos enfrentar um time que tem um potencial enorme."


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