DA REPORTAGEM LOCAL

Para assumir o Corinthians, o técnico Mário Sérgio exige uma cláusula contratual que assegure sua autonomia no clube. No caso de ela não ser respeitada, o acordo seria rescindido, e o treinador, indenizado com uma multa.
Essa exigência e a falta de acerto salarial impediram a apresentação do técnico ontem. Hoje, Paulo Angioni, diretor de futebol do clube, se reúne com o advogado do treinador, Marcelo Robalinho. Esperam pôr fim ao impasse.
O clube já tem uma segunda opção: Tite, que não tem a aprovação de parte dos dirigentes -entre eles está o vice-presidente de futebol, Antonio Roque Citadini.
A carta branca exigida por Mário Sérgio não foi dada a Juninho, antecessor de Oswaldo de Oliveira, demitido anteontem.
"Existe uma pequena diferença financeira e Mário Sérgio não quer abrir mão de liberdade para contratar e dispensar atletas", disse Robalinho, sem revelar valores.
As dispensas só ocorreriam após observações. Segundo o clube, o problema maior é o salário.
Robalinho disse que o Corinthians chegou a aceitar as exigências, mas mudou de idéia ontem.
Mário Sérgio quer levar ao clube um preparador físico, um auxiliar e um treinador de goleiros. Também sugeriu três reforços.
Sem técnico, o Corinthians começou a sua preparação para pegar o São Paulo, no domingo, comandado por auxiliares de Oliveira, que correm o risco de serem demitidos. Waldemar de Oliveira, irmão do ex-treinador, já foi.


Texto Anterior: Treinador já sofre restrição de torcedores
Próximo Texto: Panorâmica - Futebol: Paulo César deve jogar na lateral-esquerda
Índice