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MEMÓRIA
Dirigente foi alvo da CPI do Apito e apoiou tapetão
DA REPORTAGEM LOCAL
É com o apoio das ligas espalhadas pelo Estado do Rio que
Eduardo Viana tem se mantido
na presidência da federação
por quase duas décadas.
Torcedor fanático do Americano, ele chegou a ter problemas com os grandes clubes do
Rio, que o acusavam de favorecer o time de Campos nos campeonatos estaduais.
Atualmente, no entanto, diz
ter o apoio de Vasco e Fluminense -Flamengo e Botafogo
estariam em cima do muro.
Conhecido como Caixa D'água, apelido ganho na adolescência quando costumava namorar na escola perto de uma
caixa d'água, tem um estilo
centralizador.
Foi várias vezes acusado por
juízes de interferir na arbitragem do futebol do Estado.
Em 1993, juízes denunciaram
um esquema da federação para
manipular os resultados com a
ajuda dos árbitros. A Assembléia Legislativa criou a CPI do
Apito para investigar a denúncia, mas não avançou -a Ferj a
suspendeu na Justiça.
Mais tarde, para conseguir
apoio dos times do interior,
Viana decidiu dobrar de 16 para 32 os clubes da primeira divisão estadual.
Em 1996, ele foi um dos principais defensores de uma virada de mesa para manter o Fluminense, rebaixado no campo,
na primeira divisão. No ano
passado, adotou o mesmo discurso com Palmeiras e Botafogo, só que não obteve sucesso.
Aliado de Eurico Miranda e
Ricardo Teixeira, foi um dos
maiores articuladores contra as
CPIs sobre futebol no Congresso brasileiro. No início do ano,
foi cotado para ser vice na chapa de Teixeira, que tenta em julho nova reeleição na CBF,
mas, depois, desistiu e resolveu
continuar apenas na Ferj.
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