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São Paulo, quinta-feira, 26 de junho de 2003

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MEMÓRIA

Dirigente foi alvo da CPI do Apito e apoiou tapetão

DA REPORTAGEM LOCAL

É com o apoio das ligas espalhadas pelo Estado do Rio que Eduardo Viana tem se mantido na presidência da federação por quase duas décadas.
Torcedor fanático do Americano, ele chegou a ter problemas com os grandes clubes do Rio, que o acusavam de favorecer o time de Campos nos campeonatos estaduais.
Atualmente, no entanto, diz ter o apoio de Vasco e Fluminense -Flamengo e Botafogo estariam em cima do muro.
Conhecido como Caixa D'água, apelido ganho na adolescência quando costumava namorar na escola perto de uma caixa d'água, tem um estilo centralizador.
Foi várias vezes acusado por juízes de interferir na arbitragem do futebol do Estado.
Em 1993, juízes denunciaram um esquema da federação para manipular os resultados com a ajuda dos árbitros. A Assembléia Legislativa criou a CPI do Apito para investigar a denúncia, mas não avançou -a Ferj a suspendeu na Justiça.
Mais tarde, para conseguir apoio dos times do interior, Viana decidiu dobrar de 16 para 32 os clubes da primeira divisão estadual.
Em 1996, ele foi um dos principais defensores de uma virada de mesa para manter o Fluminense, rebaixado no campo, na primeira divisão. No ano passado, adotou o mesmo discurso com Palmeiras e Botafogo, só que não obteve sucesso.
Aliado de Eurico Miranda e Ricardo Teixeira, foi um dos maiores articuladores contra as CPIs sobre futebol no Congresso brasileiro. No início do ano, foi cotado para ser vice na chapa de Teixeira, que tenta em julho nova reeleição na CBF, mas, depois, desistiu e resolveu continuar apenas na Ferj.


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