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CRÍTICA MÍDIA
Portugal veste o "fato-macaco", e Galvão fica com o regulamento
MARCOS AUGUSTO GONÇALVES
EDITOR DE OPINIÃO
Para eles, como comentou
o cauteloso João Marcelino,
no "Diário de Notícias", o importante era "assegurar a
qualificação, se possível com
uma exibição ambiciosa".
Já para nós, uma vez assegurada a qualificação, pesaria muito mais uma "exibição
ambiciosa".
Mas ela não veio. E, quando viu que não vinha, o Galvão Bueno passou a narrar,
como ele diz, "com o regulamento embaixo do braço".
"Pode não ter sido a exibição dos sonhos", ponderou,
ao final, o inenarrável narrador. "Mas o resultado taí, primeiro do grupo". Oba! Festa!
Tinha esquecido! ;)
Já o diário "Record", da
terrinha, destacou no site a
frase do técnico Carlos Queiroz, após o "nulo": "O Brasil
entrou forte, mas nós vestimos o fato-macaco".
Ora, pois, nós também! Fato-macaco é o nosso "macacão". Futebol burocrático,
canarinho mecânico. :(
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